Já sobrecarregado com o grande número de turistas para os Jogos Olímpicos, o transporte público de Londres sentiu o efeito dominó criado pelas rotas olímpicas — faixas exclusivas para ônibus —, que passaram a funcionar ontem. Houve muitos transtornos, e a reportagem do ‘Ataque’ sentiu na pele como será a rotina da população até o dia 12. De um ponto fixo, a equipe decidiu ir de táxi, de ônibus e de metrô em direção ao Parque Olímpico, que concentrará a maioria das competições. O metrô foi o que se saiu melhor.
O ponto de partida foi o Big Ben, que fica na região central da capital inglesa. O famoso relógio marcava 11h55 quando o táxi parou. No banco do motorista, Frank tratou de alertar que o dia seria atípico. “Hoje começa a faixa das Olimpíadas. Nem taxista pode trafegar, o que é um absurdo. Isso tem dado muita confusão ultimamente”, disse o taxista, lembrando a ameaça de greve que a categoria promete se não puder utilizar a rota.
Foto: André Mourão / Agência O Dia |
O percurso até Stratford, que fica no leste e geralmente dura entre 15 e 20 minutos de carro, demorou 35, e a distância de 12 quilômetros doeu no bolso: 29 libras (cerca de R$ 92 reais).
Mas o pior ainda estava por vir. Como não existe ônibus direto de Westminster, local do Big Ben, para o Parque Olímpico, foi preciso pegar três coletivos. Devido ao tráfego intenso e à espera entre um veículo e outro, que chegou a mais de 20 minutos, o desembarque em Stratford aconteceu quase duas horas depois da partida. Até a presidente Dilma Rousseff, que se encontrou ontem com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ficou presa no pesado tráfego londrino.
A campanha que as autoridades fizeram para aconselhar os cidadãos a evitar os horários de pico e até trabalhar em casa parece não ter dado certo. A Jubilee, linha do metrô que liga o Big Ben ao Parque Olímpico, não sofreu atrasos e passou pelas 10 estações nos 20 minutos previstos. Mas gente demais optou pelo metrô, o que acabou superltando as composições, que não têm ar condicionado e viraram um forno em virtude do calor do verão londrino. Foi difícil não reclamar.
“Está terrível, muito quente. Parece que vou derreter”, desesperou-se um turista em espanhol. “Esses são os nossos Jogos Olímpicos”, ironizou outro, com camisa da Grã-Bretanha, em inglês.
O Rio, sede da Olimpíada de 2016, corre contra o tempo para resolver os mesmos problemas. Com o metrô superlotado e as principais vias quase sempre congestionadas, projetos como corredores de ônibus exclusivos (conhecidos como BRT, da sigla em inglês de ‘Bus Rapid Transit’) serão implementados para tentar, ao menos, amenizar o sofrimento da família olímpica.
Mas o pior ainda estava por vir. Como não existe ônibus direto de Westminster, local do Big Ben, para o Parque Olímpico, foi preciso pegar três coletivos. Devido ao tráfego intenso e à espera entre um veículo e outro, que chegou a mais de 20 minutos, o desembarque em Stratford aconteceu quase duas horas depois da partida. Até a presidente Dilma Rousseff, que se encontrou ontem com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ficou presa no pesado tráfego londrino.
A campanha que as autoridades fizeram para aconselhar os cidadãos a evitar os horários de pico e até trabalhar em casa parece não ter dado certo. A Jubilee, linha do metrô que liga o Big Ben ao Parque Olímpico, não sofreu atrasos e passou pelas 10 estações nos 20 minutos previstos. Mas gente demais optou pelo metrô, o que acabou superltando as composições, que não têm ar condicionado e viraram um forno em virtude do calor do verão londrino. Foi difícil não reclamar.
“Está terrível, muito quente. Parece que vou derreter”, desesperou-se um turista em espanhol. “Esses são os nossos Jogos Olímpicos”, ironizou outro, com camisa da Grã-Bretanha, em inglês.
O Rio, sede da Olimpíada de 2016, corre contra o tempo para resolver os mesmos problemas. Com o metrô superlotado e as principais vias quase sempre congestionadas, projetos como corredores de ônibus exclusivos (conhecidos como BRT, da sigla em inglês de ‘Bus Rapid Transit’) serão implementados para tentar, ao menos, amenizar o sofrimento da família olímpica.
Fonte: O Dia Online
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