Cobradores de ônibus estão prestes a perder vagas não apenas nos veículos do sistema BRT (transporte rápido por ônibus), mas em todos os coletivos que circulam em horário noturno e aos domingos e feriados, assim como nos veículos de serviços caracterizados como executivos, turísticos e micro-ônibus em Belo Horizonte. A mudança integra a Emenda Substitutiva nº 1, ao Projeto de Lei 2.444/12, originalmente de autoria do Executivo municipal, que prevê a ausência dos trocadores no BRT. A proposta que estende a extinção do cargo aos ônibus comuns foi acrescentada pelo vereador Moamed Rachid (PDT) durante a tramitação em segundo turno. O texto foi aprovado nessa segunda-feira em reunião extraordinária da Câmara.
Caberá ao prefeito Marcio Lacerda (PSB) sancionar ou vetar a proposta. O Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana promete fazer pressão para que a matéria não vire lei. Além de pedir uma reunião com o prefeito, os representantes do sindicato vão requerer audiência pública na Câmara para discutir o assunto e recorrer ao Ministério Público do Trabalho. “Se o motorista for obrigado a cobrar passagem, aumentará o estresse de quem está ao volante e haverá riscos de acidente. Já está difícil dirigir com o cobrador. Sem ele vai piorar”, afirmou o coordenador de Comunicação do sindicato, Carlos Henrique Marques, acrescentando que a redução dos postos de trabalho também será usada como argumento pela categoria para barrar a iniciativa.
No texto encaminhado à Câmara, Moamed Rachid justifica que a “proposta tem como objetivo assegurar condições de segurança para os usuários e operadores do transporte coletivo, além de adaptar o serviço às novas condições decorrentes da implantação do sistema BRT”. Conforme o Estado de Minas antecipou em 1º de junho, o novo sistema de transporte pode causar redução de 2.967 postos de trabalho de motoristas e cobradores, o que representa 11,41% dos trabalhadores hoje na ativa no BHBus. O corte terá acréscimo considerável, ainda não calculado pelo sindicato, caso a proposta aprovada pela Câmara entre em vigor.
No texto encaminhado à Câmara, Moamed Rachid justifica que a “proposta tem como objetivo assegurar condições de segurança para os usuários e operadores do transporte coletivo, além de adaptar o serviço às novas condições decorrentes da implantação do sistema BRT”. Conforme o Estado de Minas antecipou em 1º de junho, o novo sistema de transporte pode causar redução de 2.967 postos de trabalho de motoristas e cobradores, o que representa 11,41% dos trabalhadores hoje na ativa no BHBus. O corte terá acréscimo considerável, ainda não calculado pelo sindicato, caso a proposta aprovada pela Câmara entre em vigor.
3 comentários:
Aqui em Porto Alegre,queriam tirar os cobradores e não foi aceito. Aqui tem roleta eletrônica, passa um cartão que libera a roleta. Mas o função do cobrador, continua, pois tem muitos que pagam com dinheiro. Os donos de empresas de ônibus de BH, vao adorar, pois vai sobrar mais dinheiro no caixa. e o quadro de funcionário vai diminuir. Vai funcionários no olho da rua.
Não concordo.Só em país subdesenvolvido ainda existe cobrador.Eles são muito explorados.
Não concordo.Só em país subdesenvolvido ainda existe cobrador.Eles são muito explorados.
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