Os operadores do sistema de transporte coletivo urbano de Campina Grande prometem parar suas atividades se não obtiverem o reajuste de salário que estão reivindicando da classe patronal. Por outro lado, os empregadores informa que não tem “caixa” para atender a proposta dos trabalhadores. O Sitrans, órgão que representa as empresas, está defendendo que o município desonere os custos das empresas, com redução ou isenção de taxas e impostos municipais.
Foto: Portal Paraíba Bus |
Na última quinta-feira (28), representantes de empresários e operadores do sistema de transporte de passageiros por ônibus de Campina Grande se reuniram na sede da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho em nossa cidade, para deliberar sobre as reivindicações contidas na pauta da Convenção Coletiva de Trabalho apresentada pelo Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transportes urbanos de Passageiros de Campina Grande – SIMCOF.
A pauta não chegou a ser discutida durante a reunião, uma vez que o representante do SITRANS, empresário Alberto Pereira Nascimento, solicitou o adiamento das negociações, alegando que as empresas não têm como atender o reajuste de 16% reivindicado pelos trabalhadores e que precisava ampliar a discussão com as empresas de ônibus. O diretor do SITRANS também informou que está convidando o Poder Público Municipal, através da STTP – Superintendência de Transito e Transporte Público, para fazer parte do processo de negociação. Alberto Nascimento afirmou que o sistema não pode garantir o piso salarial defendido pelo SIMCOF sem que haja a contrapartida do município. O sindicato dos trabalhadores em transporte de passageiros do município está defendendo o Piso Salarial de R$ 1.314,00 para motoristas, mecânico e fiscal de tráfego.
Apesar de não garantir reivindicação salarial do SIMCOF, o diretor do SITRANS já deixou garantido o repasse para os salários de 4,6% referente ao índice inflacionário do período de 2011/2012. Ficou acordado também que a da data-base da categoria profissional dos trabalhadores continua sendo 1º de julho, conforme afirmou Antonino Macedo, presidente do SIMCOF, que está confiante em assegurar, além de um salário justo, outras conquistas econômicas e sociais. Antonino também garantiu que o não atendimento das reivindicações pode levar provocar uma paralisação dos trabalhadores do transporte coletivo urbano da cidade.
As partes voltam a se reunir no próximo dia 10, a partir das 14 horas, na sede da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho em Campina Grande.
Blog Meu Transporte
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