A prefeitura promete lançar até o fim do ano a licitação para o BRT – o sistema rápido de transporte por ônibus. O modelo foi apontado pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) como uma solução bem-sucedida para a mobilidade urbana, bem diferente da política nacional de facilitar o financiamento dos automóveis.
Cinco ônibus do BRT circulam na cidade, mas nas linhas convencionais, pois ainda não foi feito o projeto que prevê canaletas exclusivas, que tornariam mais rápido o sistema do que o restante dos carros que passam nas ruas tradicionais. A prefeitura prevê privilegiar, na primeira etapa, a linha Centro-UFSC com vias exclusivas.
– Na próxima semana, vamos finalizar o edital de licitação para contratar o projeto básico do sistema BRT. O transporte coletivo é a única solução para a mobilidade de Florianópolis – afirma o vice-prefeito e secretário de Transportes, João Batista Nunes.
O professor da UFSC, Werner Kraus, também tem uma boa avaliação do BRT, mas não acredita que da forma como está sendo planejado vai ajudar a diminuir o trânsito.
– Como está sendo proposto, não acredito que melhore a mobilidade em Florianópolis. Primeiro, não é uma ou outra linha segregada do resto do sistema que vai resolver a calamidade das pontes. Além disso, eu prefiro que as cidades da região metropolitana se unam e estatizem o transporte. Não dá para pensar apenas na mobilidade da Capital.
A prefeitura também promete fazer a concorrência pública da concessão do transporte coletivo. Conforme a Secretaria Municipal de Transportes, apenas uma empresa ou consórcio irá operar o sistema. Todos os ônibus terão de ser trocados a cada quatro anos e equipados com ar condicionado.
– Prefiro que o Estado opere, como na Europa, onde o transporte público é estatal, porque precisa de muito subsídio para baratear a tarifa. Baixaria muito o preço da tarifa. Inclusive, isso está previsto na Política Nacional da Mobilidade, que entrou em vigor em abril – diz Werner.
Cinco ônibus do BRT circulam na cidade, mas nas linhas convencionais, pois ainda não foi feito o projeto que prevê canaletas exclusivas, que tornariam mais rápido o sistema do que o restante dos carros que passam nas ruas tradicionais. A prefeitura prevê privilegiar, na primeira etapa, a linha Centro-UFSC com vias exclusivas.
– Na próxima semana, vamos finalizar o edital de licitação para contratar o projeto básico do sistema BRT. O transporte coletivo é a única solução para a mobilidade de Florianópolis – afirma o vice-prefeito e secretário de Transportes, João Batista Nunes.
O professor da UFSC, Werner Kraus, também tem uma boa avaliação do BRT, mas não acredita que da forma como está sendo planejado vai ajudar a diminuir o trânsito.
– Como está sendo proposto, não acredito que melhore a mobilidade em Florianópolis. Primeiro, não é uma ou outra linha segregada do resto do sistema que vai resolver a calamidade das pontes. Além disso, eu prefiro que as cidades da região metropolitana se unam e estatizem o transporte. Não dá para pensar apenas na mobilidade da Capital.
A prefeitura também promete fazer a concorrência pública da concessão do transporte coletivo. Conforme a Secretaria Municipal de Transportes, apenas uma empresa ou consórcio irá operar o sistema. Todos os ônibus terão de ser trocados a cada quatro anos e equipados com ar condicionado.
– Prefiro que o Estado opere, como na Europa, onde o transporte público é estatal, porque precisa de muito subsídio para baratear a tarifa. Baixaria muito o preço da tarifa. Inclusive, isso está previsto na Política Nacional da Mobilidade, que entrou em vigor em abril – diz Werner.
Por Roberta Kremer / Diário Catarinense
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