A construção de dois dos mais importantes corredores de transporte público para a Copa do Mundo de 2014, o Leste-Oeste e o Norte-Sul, está em ritmo lento, o que poderá comprometer a conclusão das obras até o mundial e gerar atropelos, obstáculos e, principalmente, aditivos. Os trabalhos ainda deverão estar em execução, inclusive, na Copa das Confederações, em junho de 2013. A inclusão do Recife como cidade-sede da competição foi confirmada esta semana pela Fifa. A situação mais preocupante é a do Corredor Leste-Oeste, que ligará o Centro da capital à Camaragibe, na Região Metropolitana. Em obras desde dezembro de 2011, tem 2% dos trabalhos concluídos até agora. O ritmo do Norte-Sul, que ligará o sul do Grande Recife ao Centro, está mais adiantado, com 20% das intervenções realizadas.
O maior problema da Secretaria das Cidades tem sido o Leste-Oeste. Embora tenha metade da extensão do Norte-Sul – são 12,5 quilômetros entre a Praça do Derby, área central da capital, e o Terminal Integrado (TI) de Camaragibe – as interferências são muito maiores e frequentes. À frente dos projetos, o secretário-executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, admite o problema e diz que o Estado já está trabalhando com novo prazo de conclusão.
“Nós dividimos o projeto em duas etapas e a primeira delas estava prevista para ficar pronta em julho de 2013. Mas já vimos que não dará tempo e pensamos num novo cronograma para dezembro de 2013. Nosso principal problema está sendo a desapropriação dos terrenos para construção dos dois novos terminais. Vale ressaltar, entretanto, que esse prazo de julho de 2013 foi estipulado pelo governo porque, pelo certo, seria só em 2014”, explica Flávio Figueiredo. Os dois TIs citados pelo secretário serão instalados no cruzamento da Avenida Caxangá com a Segunda Perimetral (imediações do Hospital Getúlio Vargas) e com a Quarta Perimetral (BR-101).
A primeira etapa a que se refere Flávio Figueiredo são todas as 22 estações, a pavimentação e troca das placas, em toda a extensão do corredor, e os dois terminais integrados. A segunda etapa compreende os dois viadutos que serão construídos nas imediações do Engenho do Meio e da UPA da Caxangá e o túnel da Rua Benfica. O projeto original não previa, mas a Secretaria das Cidades estuda a possibilidade de incluir a construção de um segundo túnel na altura da Estrada dos Remédios.
Quem percorre o traçado do futuro corredor pela Avenida Caxangá entende a angústia do secretário. Cinco meses depois de as obras terem início, somente duas das 22 estações ganharam forma. Outras duas frentes de trabalho, também para construção das paradas, começaram a ser abertas na quarta-feira da semana passada. Uma fica em frente ao Terminal Integrado da Caxangá, quase no limite do Recife com Camaragibe, e outra nas imediações do supermercado Extrabom, na altura do Cordeiro. Fora isso, não há mais nada. As paradas da Avenida Caxangá continuam danificadas. Até o Terminal Integrado de Camaragibe não há obras. Na Avenida Belmino Correia predomina a confusão de carros, ônibus, ciclistas e pedestres de sempre. Não há sinal de mudanças.
Partindo para o Corredor Norte-Sul, o cenário melhora. Embora os trabalhos tenham começado um mês depois do Leste-Oeste (em janeiro de 2012) e a extensão seja de 37,9 quilômetros, é possível ver a obra em execução. Entre o Terminal Integrado da PE-15, em Olinda, e a cidade de Igarassu, ao norte da RMR, há sete frentes de trabalho. Os três viadutos do projeto também começaram a ser construídos – dois nos Bultrins e um em Ouro Preto, Olinda. Pelo menos dez quilômetros já estão com o pavimento recuperado com asfalto entre Igarassu e o Centro de Abreu e Lima e do entroncamento da BR-101 até o TI da PE-15.
O maior problema da Secretaria das Cidades tem sido o Leste-Oeste. Embora tenha metade da extensão do Norte-Sul – são 12,5 quilômetros entre a Praça do Derby, área central da capital, e o Terminal Integrado (TI) de Camaragibe – as interferências são muito maiores e frequentes. À frente dos projetos, o secretário-executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, admite o problema e diz que o Estado já está trabalhando com novo prazo de conclusão.
“Nós dividimos o projeto em duas etapas e a primeira delas estava prevista para ficar pronta em julho de 2013. Mas já vimos que não dará tempo e pensamos num novo cronograma para dezembro de 2013. Nosso principal problema está sendo a desapropriação dos terrenos para construção dos dois novos terminais. Vale ressaltar, entretanto, que esse prazo de julho de 2013 foi estipulado pelo governo porque, pelo certo, seria só em 2014”, explica Flávio Figueiredo. Os dois TIs citados pelo secretário serão instalados no cruzamento da Avenida Caxangá com a Segunda Perimetral (imediações do Hospital Getúlio Vargas) e com a Quarta Perimetral (BR-101).
A primeira etapa a que se refere Flávio Figueiredo são todas as 22 estações, a pavimentação e troca das placas, em toda a extensão do corredor, e os dois terminais integrados. A segunda etapa compreende os dois viadutos que serão construídos nas imediações do Engenho do Meio e da UPA da Caxangá e o túnel da Rua Benfica. O projeto original não previa, mas a Secretaria das Cidades estuda a possibilidade de incluir a construção de um segundo túnel na altura da Estrada dos Remédios.
Quem percorre o traçado do futuro corredor pela Avenida Caxangá entende a angústia do secretário. Cinco meses depois de as obras terem início, somente duas das 22 estações ganharam forma. Outras duas frentes de trabalho, também para construção das paradas, começaram a ser abertas na quarta-feira da semana passada. Uma fica em frente ao Terminal Integrado da Caxangá, quase no limite do Recife com Camaragibe, e outra nas imediações do supermercado Extrabom, na altura do Cordeiro. Fora isso, não há mais nada. As paradas da Avenida Caxangá continuam danificadas. Até o Terminal Integrado de Camaragibe não há obras. Na Avenida Belmino Correia predomina a confusão de carros, ônibus, ciclistas e pedestres de sempre. Não há sinal de mudanças.
Partindo para o Corredor Norte-Sul, o cenário melhora. Embora os trabalhos tenham começado um mês depois do Leste-Oeste (em janeiro de 2012) e a extensão seja de 37,9 quilômetros, é possível ver a obra em execução. Entre o Terminal Integrado da PE-15, em Olinda, e a cidade de Igarassu, ao norte da RMR, há sete frentes de trabalho. Os três viadutos do projeto também começaram a ser construídos – dois nos Bultrins e um em Ouro Preto, Olinda. Pelo menos dez quilômetros já estão com o pavimento recuperado com asfalto entre Igarassu e o Centro de Abreu e Lima e do entroncamento da BR-101 até o TI da PE-15.
Roberta Soares
Do Jornal do Commercio
Do Jornal do Commercio
1 comentários:
Alguém sabe qual a necessidade da troca de placas na caxangá, para a conclusão dessa obra?
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