A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou na noite desta terça-feira (22) que, com a decretação da greve dos metroviários em São Paulo, será suspenso o rodízio municipal de veículos nesta quarta-feira, para veículos com placas finais 5 e 6.
A SPTrans acionará o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) e estenderá as linhas com destino às estações do Metrô até a região central de São Paulo.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu, em assembleia nesta noite, decretar a greve da categoria a partir da meia-noite. Uma audiência entre representantes do Metrô e do sindicato terminou sem acordo.
A Justiça do Trabalho determinou, no entanto, que o sindicato mantenha 100% da frota funcionando durante os horários de pico e 85% nos demais horários e proibiu o sindicato de liberar as catracas.Caso as determinações não sejam cumpridas, o sindicato terá que pagar multa de R$ 100 mil diários. Os horários de pico são das 5h até as 9h e das 17h às 20h. A audiência de conciliação desta tarde foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho - 2ª Região, e mediada pela desembargadora e vice-presidente do tribunal, Anélia Li Chum.
O presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior, falou sobre a decisão. “Para não prejudicar a população de São Paulo, nós propusemos a catraca livre, mas não foi aceito. Além disso, fizemos algumas reconsiderações para sair do impasse, mas o Metrô respondeu com propostas menores do que as da Justiça. Não tivemos outra alternativa a não ser a paralisação”, afirmou. Ele disse que espera a adesão de 90% da categoria e considera que vão parar todas as linhas, com exceção da Linha 4-Amarela.
Segundo o presidente, os turnos da noite (que começa à meia-noite) e da manhã não irão entrar para trabalhar. “Se nesse período houver alguma proposta do Metrô, vamos realizar uma assembleia ao meio-dia para decidir o que fazer.”
Fonte: G1 SP
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