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VLT muda visão do transporte público em Maceió

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A viagem era exaus­tiva e cheia de percalços entre Maceió e Lourenço de Al­buquerque, em Rio Largo. Mas, atualmente, o cha­mado do trem não é mais um incômodo para quem precisa se deslocar de um município para outro, seja em que horário for. A mudança é percebida por quem agora usa o Ve­ículo Leve sobre Trilhos (VLT) como forma de lo­comoção com baixo custo, comodidade e segurança.

Ao percorrer o itinerá­rio entre a capital e Rio Largo, percebe-se a una­nimidade da opinião das pessoas: “Viajo de VLT por diversos motivos, mas o conforto é o que mais me deixa à vontade em sair de casa para trabalhar”, relata Jeane Costa, can­tora.
Ela precisa fazer três viagens por semana para a capital e faz questão de esperar o VLT para resol­ver seus compromissos. Por falar em horário, a pontualidade é outra exi­gência já que, ao contrá­rio do antigo trem, o mais novo veículo alagoano leva uma hora para per­correr de Maceió a Satu­ba, tendo em vista que a linha férrea para Louren­ço de Albuquerque ainda está em construção, em decorrência das chuvas de junho de 2010.
“Não posso me atrasar e, por isso, ando com os horários do VLT na bolsa. A pontualidade do dia a dia precisa ser respeita­da e é isso que acontece. Quando íamos no antigo trem, era preciso aguar­dar mais de uma hora e, hoje, temos a mordomia de esperar pouco mais de 25 minutos para viajar”, analisa Fátima Ângela, que trabalha com vendas.

A realidade de quem anda no VLT de Maceió praticamente é outra com­parada com a de quem an­dava no antigo trem: uma pessoa não precisa dividir os seus assentos com ani­mais, sacolas sujas, nem ter outros tipos de contra­tempos.
Esses transtornos de­ram lugar a uma viagem confortável, com 152 pas­sageiros sentados e mais 410 em pé. Sem exceção, todos vão no ar condicio­nado, o que torna a via­gem mais cômoda.

Viagem permite que usuário contemple paisagem no percurso
Viajar e ainda contem­plar as belezas naturais da Lagoa Mundaú agora é ro­tina para muitos. A paisa­gem passava despercebida pelos passageiros do anti­go trem.
Embora possa parecer exagero, as pessoas que utilizam diariamente o VLT aprenderam a admi­rar como a vida passa sem aperreios enquanto admi­ra as cenas do cotidiano.
Certa vez, a dona de casa Janaína dos Santos acabara de sair da estação de Satuba para Maceió. Embarcou no VLT e sen­tou-se à janela. “Não tinha noção do quanto é admirá­vel a nossa lagoa. É saudá­vel para nós que levamos uma vida tão corrida saber que temos muito a apren­der com a natureza e o que ela nos reserva. Quando utilizávamos o trem, en­trávamos correndo para pegar um lugar e nos es­premer diante de tantas pessoas. A única coisa que dava vontade era aguardar que o nosso destino che­gasse e ponto final”, relata Janaína.
Entre uma parada e outra, seja saindo de Ma­ceió ou de Satuba, nota-se o quanto as pessoas estão tranquilas durante o per­curso.
Alguns fatores como segurança, limpeza e até mesmo a poluição sonora são determinantes para o convívio harmônico entre os passageiros. “É inad­missível que a população utilize veículos sujos ou sintam-se incomodados com a variedade de músi­cas, muitas vezes de baixo calão, tocadas a toda altu­ra. Aqui é regra: fone de ouvido, ambiente limpo e respeito ao próximo”, con­ta o maquinista Luiz Car­los, que faz duas viagens por dia, e raramente lida com reclamações.
Com relação à prote­ção das pessoas, o Veículo Leve sobre Trilhos conta com dois seguranças que rondam permanentemente os vagões. Além do mais, as janelas fechadas impe­dem que alguns objetos se­jam arremessados contra os passageiros e causem danos.

População quer VLT também na área urbana
Evoluir se faz neces­sário para estender os bons serviços à população. E é nes­se contexto que a sociedade aguarda novas rotas para o Veículo Leve sobre Trilhos.
O olhar parte de quem utiliza o VLT saindo de Rio Largo ou Satuba para Ma­ceió. O ideal, revela a estu­dante Tatiana da Silva, era expandir a linha férrea para outros bairros da capital ala­goana, e não ficar limitado ao Centro.
“Eu sei que já é um avan­ço chegar no horário em Maceió, e ainda viajar com tranquilidade. Entretanto, já ouvi falar que o VLT pode ir até o bairro de Jaraguá ou até mesmo ao bairro de Man­gabeiras. Isso seria relevante para nós”, justifica.
A esperança provocada pelo VLT não condiz apenas com o desejo de uma nova rota. O bolso também é fator preponderante para quem necessita se deslocar.
“Gasto 50 centavos para sair de Satuba ou Rio Largo para Maceió. Se vou de táxi ou de ônibus vou pagar três reais e não terei conforto. Aqui, os nossos direitos a assento especial e os lugares reservados aos deficientes são respeitados”, analisa o aposentado José Gomes, que enfrentava transtornos para chegar em Maceió.

Prefeitura tem projeto para implantar novo trem na Avenida Fernandes Lima
A Prefeitura de Maceió já tem o projeto de implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Fernandes Lima. Conforme a proposta, o novo trem fará um trajeto de 20 quilômetros, partindo na Praça Cen­tenário até a Central de Abastecimento, no bairro do Santos Dumont. A ideia já foi apresentada ao Ministério das Cidades e pode entrar no rol de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC Mobilidade). O VLT da Fernandes Lima deve beneficiar cerca de 3,5 milhões de passageiros todos os dias. O projeto prevê a criação de 10 estações, nos dois sentidos, incluindo na Avenida Durval de Góes Mon­teiro. O trajeto de uma hora será percorrido em cerca lde 15 minutos.

Informações: Nigel Santana / tribunahoje.com

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