O transporte coletivo é fundamental para a rotina diária de milhões de pessoas. Mas e quando ele é sua ocupação? Estudo em andamento na Faculdade de Medicina da UFMG pretende avaliar exatamente como são as condições de trabalho a que motoristas e agentes de bordo submetem-se diariamente. Intitulada “Condições de trabalho e saúde dos trabalhadores do transporte coletivo urbano da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, a pesquisa terá a colaboração de trabalhadores de nove empresas, sendo uma em Betim, outra em Contagem e sete em Belo Horizonte.
Segundo a coordenadora da pesquisa, professora Ada Ávila Assunção, do departamento de Medicina Preventiva e Social, o trabalho quer mais do que conhecer os principais problemas de saúde que atingem esses profissionais. “Avaliar essas condições de trabalho nos dá pistas para ações de prevenção, que podemos sugerir para as empresas e os trabalhadores”, afirma.
A pesquisa teve início em agosto de 2011, com um trabalho de revisão do que já existe sobre o assunto na bibliografia. Agora, o grupo prepara-se para ir a campo, com a seleção de bolsistas (Leia + sobre a seleção). “Esses alunos serão responsáveis por entrevistar motoristas e agentes de bordo, de acordo com questionários produzidos previamente”, explica a professora Ada. Também serão realizadas entrevistas em grupo, com técnicas de grupos focais, tendo como alvo os trabalhadores e gestores das empresas parceiras.
Saúde em risco
Segundo a coordenadora da pesquisa, professora Ada Ávila Assunção, do departamento de Medicina Preventiva e Social, o trabalho quer mais do que conhecer os principais problemas de saúde que atingem esses profissionais. “Avaliar essas condições de trabalho nos dá pistas para ações de prevenção, que podemos sugerir para as empresas e os trabalhadores”, afirma.
A pesquisa teve início em agosto de 2011, com um trabalho de revisão do que já existe sobre o assunto na bibliografia. Agora, o grupo prepara-se para ir a campo, com a seleção de bolsistas (Leia + sobre a seleção). “Esses alunos serão responsáveis por entrevistar motoristas e agentes de bordo, de acordo com questionários produzidos previamente”, explica a professora Ada. Também serão realizadas entrevistas em grupo, com técnicas de grupos focais, tendo como alvo os trabalhadores e gestores das empresas parceiras.
Saúde em risco
De acordo com a professora Ada Ávila, as atividades de motorista e agente de bordo carregam um conjunto de elementos prejudiciais à saúde dos profissionais. “Jornada de trabalho extensa, ruído excessivo, temperaturas desconfortáveis, são todas variáveis que eles não podem fazer nada a respeito”, afirma.
Somados o ambiente hostil do trânsito, usuários exigentes e agressivos e a violência urbana, não é por acaso que uma das profissões com maior índice de afastamento do trabalho por estresse seja exatamente a de motorista. Outros problemas de saúde muito reportados são obesidade, hipertensão, doenças do coração e dor lombar. “Por tudo isso, é importante produzir resultados que possam ajudar na elaboração de estratégias para promoção na qualidade de vida no trabalho, e suas possíveis repercussões no trânsito”, aponta a professora.
Somados o ambiente hostil do trânsito, usuários exigentes e agressivos e a violência urbana, não é por acaso que uma das profissões com maior índice de afastamento do trabalho por estresse seja exatamente a de motorista. Outros problemas de saúde muito reportados são obesidade, hipertensão, doenças do coração e dor lombar. “Por tudo isso, é importante produzir resultados que possam ajudar na elaboração de estratégias para promoção na qualidade de vida no trabalho, e suas possíveis repercussões no trânsito”, aponta a professora.
Fonte: medicina.ufmg.br
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1 comentários:
Excelente iniciativa, pois a qualidade dos servicos prestados pelo transporte publico depende das condicoes de trabalho dos seus trabalhadores. Como exige dos trabalhadores empenho, se o ambiente de trabalho é extremamente degradante. Com o resultado pode-se planejar melhor.
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