Com o crescimento avançado da Região Metropolitana de Goiânia a qualidade do transporte público fica comprometida. Moradores de bairros distantes do centro da capital chegam a demorar cerca de duas horas no trajeto entre a residência e o trabalho. Segundo o doutor em engenharia de transporte, Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos, somente com a implantação de novos projetos a situação pode mudar.
“Goiânia precisa urgentemente instalar sistema de transporte público de massa como metrô e VLT [veículo leve sobre trilhos]. Atualmente vemos que o Eixo-Anhanguera está no seu limite de capacidade de atendimento nos períodos de pico”, explica o especialista, que revela. “Os BRTs [sistema de corredores de ônibus rápidos] devem ter o limite máximo de espera a aproximadamente 8 mil passageiros por hora. Em Goiânia, os terminais chegam a ficar com 12 mil passageiros por hora”.
“Goiânia precisa urgentemente instalar sistema de transporte público de massa como metrô e VLT [veículo leve sobre trilhos]. Atualmente vemos que o Eixo-Anhanguera está no seu limite de capacidade de atendimento nos períodos de pico”, explica o especialista, que revela. “Os BRTs [sistema de corredores de ônibus rápidos] devem ter o limite máximo de espera a aproximadamente 8 mil passageiros por hora. Em Goiânia, os terminais chegam a ficar com 12 mil passageiros por hora”.
O professor Benjamim Jorge Rodrigues dos Santos afirma que o procedimento de implantação desses sistemas não complicados quanto parece ser. “Para isso acontecer depende principalmente da boa vontade dos gestores públicos. Consequentemente, são feitas elaboração de projetos e estudos adequados ao município. E, dentro do cronograma, deve existir um plano de avaliação para curto, médio e longo prazo no sistema público de transporte. Isso equivale a 10, 15 e 20 anos”, conclui.
Reclamações
Enquanto as instalações do metrô ou VLT não acontecem na Região Metropolitana, os usuários do transporte coletivo reclamam do serviço. Eles afirmam que chegam atrasados aos compromissos por causa da ineficiência das linhas itinerárias. “Todos os dias eu chego pelo menos uma hora atrasa na aula”, relata a universitária Karine Brito, que trabalha no Centro e estuda na região Oeste da capital.
Além da demora, a população reclama da superlotação. A TV Anhanguera flagrou a aposentada Maria Francisca Cardoso, de 62 anos, tentando entrar em um ônibus, mas não conseguia por causa da falta de espaço no interior do veículo. “Não sei o que vou fazer. Meu esposo está me esperando em Aragoiânia, porém, não sei que horário vou chegar”, lamenta a idosa.
Além da demora, a população reclama da superlotação. A TV Anhanguera flagrou a aposentada Maria Francisca Cardoso, de 62 anos, tentando entrar em um ônibus, mas não conseguia por causa da falta de espaço no interior do veículo. “Não sei o que vou fazer. Meu esposo está me esperando em Aragoiânia, porém, não sei que horário vou chegar”, lamenta a idosa.
Fonte: G1 GO
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