O Estado acredita que a contratação das obras do Expresso Jundiaí deve ocorrer no fim de 2012. No trecho inicial, o trem vai aproveitar a área operacional da linha 7 da CPTM até a região de Perus. "Não é possível usar a mesma linha porque os trens da CPTM circulam em intervalos de 6 minutos e logo passarão a ter intervalos de 3 minutos", explica o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. No restante do trecho, será construída uma nova linha, uma vez que a atual tem muitas curvas.
As composições serão confortáveis, com serviço de internet sem fio, e o preço da tarifa será competitivo em relação ao ônibus. A chegada na capital será na nova Estação Água Branca, que possibilitará a integração com o metrô da Freguesia do Ó. Se houver atraso, a alternativa será a Estação Barra Funda. O projeto tem estimativa de custo de R$ 3 bilhões.
Já o projeto funcional do trem rápido para Sorocaba ficará pronto em março e prevê percurso de 60 a 65 km, a ser percorrido em pouco mais de meia hora. Será construída uma nova linha, uma vez que o traçado da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) tem grande número de curvas fechadas, incompatíveis com a velocidade pretendida. O percurso está sendo definido, mas o trem deve passar por Osasco, Itapevi, São Roque e Mairinque. Um estudo da CPTM identificou uma demanda de 72 mil passageiros por dia no trecho. O secretário planeja viagens já para 2017 e 2018.
Santos. Para a linha de Santos, esse prazo poderá ser antecipado. "Recebemos empresários que têm um plano de investimento." Para o percurso, existem várias opções, mas a tendência é de aproveitamento da linha da cremalheira para levar o trem até Santos, passando por Ribeirão Grande da Serra, Paranapiacaba e Cubatão.
O problema, segundo Fernandes, está na inclinação de até 14% da linha na serra. O mercado já dispõe de composições com potência para fazer o trajeto em até 45 ou 50 minutos.
A previsão é de um tráfego de 50 mil pessoas por dia. De acordo com Fernandes, esse número poderá mudar rapidamente com o crescimento da Baixada Santista, impulsionado pelo pré-sal. "Pode ser que fique pronto antes do de Sorocaba", disse. /J.M.T.
As composições serão confortáveis, com serviço de internet sem fio, e o preço da tarifa será competitivo em relação ao ônibus. A chegada na capital será na nova Estação Água Branca, que possibilitará a integração com o metrô da Freguesia do Ó. Se houver atraso, a alternativa será a Estação Barra Funda. O projeto tem estimativa de custo de R$ 3 bilhões.
Já o projeto funcional do trem rápido para Sorocaba ficará pronto em março e prevê percurso de 60 a 65 km, a ser percorrido em pouco mais de meia hora. Será construída uma nova linha, uma vez que o traçado da antiga Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) tem grande número de curvas fechadas, incompatíveis com a velocidade pretendida. O percurso está sendo definido, mas o trem deve passar por Osasco, Itapevi, São Roque e Mairinque. Um estudo da CPTM identificou uma demanda de 72 mil passageiros por dia no trecho. O secretário planeja viagens já para 2017 e 2018.
Santos. Para a linha de Santos, esse prazo poderá ser antecipado. "Recebemos empresários que têm um plano de investimento." Para o percurso, existem várias opções, mas a tendência é de aproveitamento da linha da cremalheira para levar o trem até Santos, passando por Ribeirão Grande da Serra, Paranapiacaba e Cubatão.
O problema, segundo Fernandes, está na inclinação de até 14% da linha na serra. O mercado já dispõe de composições com potência para fazer o trajeto em até 45 ou 50 minutos.
A previsão é de um tráfego de 50 mil pessoas por dia. De acordo com Fernandes, esse número poderá mudar rapidamente com o crescimento da Baixada Santista, impulsionado pelo pré-sal. "Pode ser que fique pronto antes do de Sorocaba", disse. /J.M.T.
José Maria Tomazela, de O Estado de S. Paulo
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