No novo corredor do Centro (Presidente Antônio Carlos), o percurso de 1,2 quilômetro foi feito pelo coletivo em 7 minutos, numa velocidade média de 10,3km/h. O carro fez o trajeto em cinco minutos, mantendo uma velocidade média de 14,4km/h.
Motorista da linha 128 há 14 anos, Pedro Paulo da Cruz conta que o projeto do BRS melhorou muito a vida de quem depende do transporte coletivo e de quem dirige:
— Com o corredor é bem melhor. Nunca marquei no relógio, mas, com certeza, levava mais do que uma hora para fazer o trajeto. Percebo que a viagem ficou mais rápida e menos estressante.
A corretora de imóveis Vanessa Fernandes mora em Copacabana e trabalha no Centro. Ela também defende o corredor exclusivo, mas diz que a economia no tempo depende do horário:
— Hoje (ontem) está mais tranquilo. Tem dias que até o corredor engarrafa, e de nada adianta. Mas, pior ainda, é fora do corredor. Quem sofre mesmo é o carro.
Especialista diz que metrô ainda é melhor opção
Fernando Mac Dowell defende o metrô como transporte de massa:
— Na Linha 1, por exemplo, ele trafega a 36 Km/h e não depende de tráfego. O problema hoje do metrô são as falhas.
Problema que ontem fez o engenheiro Carlos Alberto Bacha trocar de transporte. Ele mora no Leblon e costuma ir para o Centro de metrô, mas ontem, após 20 minutos parado na estação Cardeal Arcoverde, resolveu embarcar no 128.
— O sistema apresentou problemas na estação Botafogo. Mas acabei saindo de um transporte ruim parar embarcar em outro pior — disse, enquanto tentava manter a paciência para enfrentar o congestionamento no Aterro. — A chegada ao Centro é sempre um caos, principalmente por causa dos estacionamentos em fila dupla, como na Marechal Câmara.
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