Começaram a chegar da fábrica os novos ônibus executivos que podem se tornar estrelas do transporte coletivo de Belo Horizonte. Na tarde desse sábado , o Estado de Minas flagrou duas unidades pertencentes à Milênio Transportes – empresa integrante do Consórcio Pampulha – trafegando pela BR-262, em Betim, na região metropolitana, vindas de Botucatu (SP), onde receberam carrocerias Caio.
Além da presença de equipamentos que garantem mais conforto aos passageiros e trabalhadores, como ar-condicionado central, poltronas totalmente estofadas e bagageiro interno, os veículos se diferenciam pela carroceria do tipo “micrão”, menor e de desempenho mais ágil. Têm ainda porta de desembarque central com elevador para cadeirantes e uma inédita pintura, de tom cinza e traços arredondados, idealizada pelo escritório especializado em ônibus Villela Design.
A idéia da BHTrans ao oferecer o novo serviço é incentivar o usuário de automóvel a deixar o carro em casa e passar a utilizar o transporte coletivo para ir ao trabalho, o que pode desafogar o caótico trânsito das principais vias da capital mineira nos horários de pico. Para isso, como atrações a mais os ônibus terão, além da refrigeração, itens como internet sem fio à disposição dos passageiros.
De início, os coletivos vão operar somente duas novas linhas – Buritis/Savassi e Cidade Administrativa/Savassi. A data de lançamento do serviço, porém, ainda não foi definida pela BHTrans. A empresa prefere fazer mistério, mas é provável que o anúncio ocorra nas próximas semanas. O certo é que a tarifa será maior que os atuais R$ 2,45 cobrados nos ônibus azuis, que circulam na maior parte dos percursos de Belo Horizonte.
Além das primeiras linhas, há planos para estender a experiência a três trajetos no ano que vem, todos tendo como uma das pontas a área hospitalar, que seria ligada ao Bairro Sion, ao Belvedere e à Estação Calafate do Metrô. São estudados ainda itinerários turísticos na Pampulha e na Região Centro-Sul.
Experiência Prévia
Esta não será a primeira vez que a capital vai contar com ônibus do tipo, que se tornaram popularmente conhecidos no Rio de Janeiro como "frescões", em uma referência ao ar-condicionado. No início da década de 1980, micro-ônibus operaram o mesmo serviço nas linhas Circular Contorno e Barreiro de Cima, mas a fraca demanda de usuários acabou por enterrar essa opção de transporte.
Fonte: Estado de Minas
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