Um estudo publicado pela revista inglesa "The Economist" na quinta-feira (3) mostrou que o sistema de transporte coletivo de Curitiba é mais barato e eficiente em comparação com trens e metrôs.
No sistema coletivo os ônibus biarticulados, por exemplo, tem 81 quilômetros de vias exclusivas pelas regiões mais populosas da cidade. Segundo a prefeitura, são transportados por dia cerca de 600 mil passageiros.
Mesmo com a agilidade e custo benefício a prefeitura afirma que o sistema, criado na décado de 70, não atende mais a demanda de passageiros. Por isso, foi aprovada a construção de 14 quilômetros de linha do metrô a um custo estimado de R$ 2,25 bilhões.
"A vinda do metrô se insere em um contexto de grandes intervenções que dotam as nossas cidades de infraestrutura. Mas efetivamente precisamos buscar viabilizar outros recursos para seguir nos investimentos porque uma linha de metrô ou meia linha não resolve todos os nossos problemas", disse o professor do departamento de transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Garrone Reck.
Repasse de verba para a primeira fase
A presidente Dilma Rousseff oficializou no último dia 13 de outubro, em Curitiba, o repasse de R$ 1 bilhão a fundo pedido para a construção da primeira fase do metrô da cidade, chamada de Linha Azul, que vai ligar a região Sul à Norte.
Haverá ainda R$ 750 milhões financiados que, segundo a presidente, terá juros acessíveis. A prefeitura ficará responsável pela o pagamento de R$ 450 milhões e o governo estadual por R$ 300 milhões. Ao todo, são necessários R$ 2,25 bilhões para a construção da primeira fase. O restante do dinheiro virá dos governos municipal e estadual e da inciativa privada.
A presidente Dilma Rousseff oficializou no último dia 13 de outubro, em Curitiba, o repasse de R$ 1 bilhão a fundo pedido para a construção da primeira fase do metrô da cidade, chamada de Linha Azul, que vai ligar a região Sul à Norte.
Haverá ainda R$ 750 milhões financiados que, segundo a presidente, terá juros acessíveis. A prefeitura ficará responsável pela o pagamento de R$ 450 milhões e o governo estadual por R$ 300 milhões. Ao todo, são necessários R$ 2,25 bilhões para a construção da primeira fase. O restante do dinheiro virá dos governos municipal e estadual e da inciativa privada.
Fonte: G1.com.br
2 comentários:
"Mesmo com a agilidade e custo benefício a prefeitura afirma que o sistema, criado na décado de 70, não atende mais a demanda de passageiros. Por isso, foi aprovada a construção de 14 quilômetros de linha do metrô a um custo estimado de R$ 2,25 bilhões."
Discordo totalmente. O sistema atenderia sim, se a sua administração operacional fosse mais ativa e eficiente. A URBS só quer saber de arrecadar e não de prestar um bom serviço. O sistema BRT de Curitiba está obsoleto, porque simplesmente não sofreu melhorias tecnicas e estruturais desde meados da década de 1980, enquanto a população vem aumentando gradativamente. Logicamente, o sistema teria que acompanhar esta demanda, com o advento de estações maiores e mais modernas, e melhor utilização das vias, com a implantação de linhas expressas (o uqe estão fazendo finalmente!). Para um exemplo básico, nossos ônibus biarticulados possuem 5 portas, mas por burrice, os técnicos teimam em manter em 98% das estações somente uma porta para acesso e duas para saída! Pô, burrice total! Nestas condições é claro que o sistema não vai atender bem a demanda de usuários, isso é lógico! E ainda que nem citei o vandalismo...
Eu sou contra o metrô na cidade. Tenho certeza que os ônibus dão conta sim da quantidade de passageiros atualmente. Os veículos são bons, novos, acessíveis, integrados, tecnológicos, os motoristas e cobradores são ótimos, funcionários dos terminais e estações-tubo também são ótimos, mas a URBS deveria dar mais prioridade ao transporte coletivo em vez do transporte privado.
Imagino que se a URBS investisse na administração do transporte privado, o coletivo irá melhorar junto. O curitibano reclama demais do transporte coletivo, de ter que pegar 4 ônibus por apenas R$2,50, passar em vários terminais e levar ao máximo 1h para fazer o trajeto todo. É só ir para as cidades da RMC que não contam com a Rede Integrada de Transporte e pensar duas vezes antes de reclamar do que tem. Isso causa uma 'má impressão' do transporte coletivo, fazendo com que menos pessoas o utilizem.
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