São Paulo começou a testar, nesta quinta-feira (3), o ponto de ônibus sustentável. O repórter Rodrigo Alvarez foi conhecer a novidade.
A engenhoca instalada no asfalto converte toneladas e toneladas em 1,2 mil watts de energia para o ponto de ônibus. Quando tem sol, vem mais energia pelos painéis instalados na cobertura. E o ponto, que recebe 300 ônibus por hora, agora informa a previsão exata de cada um deles. Diz até o jeito mais rápido para se chegar ao destino.
“Não consegui digitar o itinerário porque não tem um teclado virtual”, reclama um passageiro. O funcionário garante que o teclado vai existir.
Mas com rede de internet sem fio e, de graça, as meninas não estavam nem aí. “Se eu quiser acessar meu e-mail, trabalhar aqui esperando o ônibus. Agora eu estava mandando mensagem para a galera”, diz uma jovem.
Se a experiência for bem-sucedida, abre caminho para a transformação das paradas de ônibus em terminais de pré-embarque, ou seja, o passageiro só entraria no local depois de pagar a passagem e isso diminuiria as filas vistas o tempo todo na porta dos ônibus, que fariam viagens mais rápidas e, como consequência, ajudariam a diminuir os congestionamentos, que é o que todo mundo espera nessa cidade.
É algo parecido com o que já funciona em Curitiba. Mas, como São Paulo tem mais de mil paradas nos corredores de ônibus, as autoridades querem que elas sejam, todas, autossuficientes.
“Uma plataforma fechada com área paga eu não posso nunca ter indisponibilidade de energia elétrica”, destaca Maurício Lima, diretor da SPtrans.
A lixeira que aplaude e agradece foi a sensação do pessoal da limpeza. “Muitas pessoas vão aprender com a lixeira que agradece porque tem muitos que colocam aqui no chão”, diz o faxineiro José Fernando Assunção.
Talvez seja só uma bugiganga. Mas vai na direção do futuro. E o inventor já sonha com o dia em que as lombadas elétricas fornecerão energia, de graça, para cada um dos semáforos de São Paulo.
Fonte: G1.com.br
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