Segundo a Rádio Renascença, a situação financeira das empresas de transportes é neste momento insustentável, e algumas delas já pagam mais de juros do que de salários aos seus trabalhadores.
Empresas como a Carris, Metropolitano de Lisboa, STCP, Metro do Porto, Transtejo e Soflusa, apresentaram um valor total pago de juros da dívida de 600 milhões de euros, de acordo com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, citado pela Rádio Renascença.
"Só em dívidas do sector, temos cerca de 17 mil milhões de euros, cerca de 10% de tudo o que produzimos num ano", disse o ministro da Economia.
Relativamente aos valores dos passivos destas empresas estes são também elevados, dado que ultrapassam no conjunto seis mil milhões de euros.
O Metro de Lisboa suporta um passivo de 1.372 milhões de euros, a Carris de 938 milhões, e o Metro do Porto carrega um passivo de 3.435 milhões de euros, apesar de ser ainda muito recente.
A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto possui um passivo de 390 milhões de euros, e o grupo Transtejo (Transtejo e Soflusa) tem um passivo de 192 milhões de euros. Juntam-se ainda a CP, com um passivo de 3.800 milhões de euros, e a Refer, com 6 mil milhões de euros.
Dada a actual crise económica e financeira que se vive em Portugal, as receitas destas empresas têm vindo a diminuir, contrariando a tendência das despesas que continuam a subir. Por esta razão, o Estado tem sido obrigado a avançar com capitais públicos para que algumas empresas não fechem portas.
Nos primeiros nove meses do ano os créditos do Estado cresceram dois mil por cento, atingindo um valor de 1.700 milhões de euros. Posto isto, algumas empresas de transportes estão já a pagar mais de juros ao Estado do que de salários aos trabalhadores.
Fonte: Jornal de Negócios
Empresas como a Carris, Metropolitano de Lisboa, STCP, Metro do Porto, Transtejo e Soflusa, apresentaram um valor total pago de juros da dívida de 600 milhões de euros, de acordo com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, citado pela Rádio Renascença.
"Só em dívidas do sector, temos cerca de 17 mil milhões de euros, cerca de 10% de tudo o que produzimos num ano", disse o ministro da Economia.
Relativamente aos valores dos passivos destas empresas estes são também elevados, dado que ultrapassam no conjunto seis mil milhões de euros.
O Metro de Lisboa suporta um passivo de 1.372 milhões de euros, a Carris de 938 milhões, e o Metro do Porto carrega um passivo de 3.435 milhões de euros, apesar de ser ainda muito recente.
A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto possui um passivo de 390 milhões de euros, e o grupo Transtejo (Transtejo e Soflusa) tem um passivo de 192 milhões de euros. Juntam-se ainda a CP, com um passivo de 3.800 milhões de euros, e a Refer, com 6 mil milhões de euros.
Dada a actual crise económica e financeira que se vive em Portugal, as receitas destas empresas têm vindo a diminuir, contrariando a tendência das despesas que continuam a subir. Por esta razão, o Estado tem sido obrigado a avançar com capitais públicos para que algumas empresas não fechem portas.
Nos primeiros nove meses do ano os créditos do Estado cresceram dois mil por cento, atingindo um valor de 1.700 milhões de euros. Posto isto, algumas empresas de transportes estão já a pagar mais de juros ao Estado do que de salários aos trabalhadores.
Fonte: Jornal de Negócios
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