Está valendo desde segunda (17) o novo limite máximo de velocidade no minianel viário (mapa ao lado), de 60 km/h. E a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já faz um alerta aos apresssados: quem desrespeitar a restrição será autuado. As multas vão de R$ 85,13 (até 20% acima do máximo) a R$ 574,62 (mais de 50% acima do limite).
A CET informou que 474 placas vão ser colocadas ao longo do corredor viário de 31,2 km para orientar os motoristas. A empresa controlada pela Prefeitura divulgou que, ainda em outubro, outras dez vias públicas vão ter a velocidade máxima reduzida para 60 km/h (veja ao lado). A medida tem o objetivo de diminuir os acidentes de trânsito.
Segundo um estudo sobre mobilidade urbana sustentável do portal Mobilize Brasil, São Paulo ficou em último lugar num ranking de dez capitais brasileiras. Entre outros critérios, o levantamento aferiu a relação entre renda média mensal e tarifa de ônibus, mortos em acidentes de trânsito e pistas adequadas para bicicletas. O Rio de Janeiro ficou com a melhor colocação. A capital carioca oferece amplo sistema de transporte coletivo e dispõe de 240 quilômetros de ciclovias. Em segundo lugar no ranking, Curitiba também possui bom sistema de transporte coletivo. São Paulo, por sua vez, amarga uso excessivo de automóveis e motocicletas.
O Mobilize Brasil defende restrições ao transporte individual e investimentos em Metrô, trens, veículos leves sobre trilhos, corredores de ônibus e ciclovias. Além disso, sustenta que os pedestres devem ser priorizados com a construção de calçadas com pisos de qualidade.
A entidade comparou dados de São Paulo com outras cidades do mundo. Londres tem 400 quilômetros de metrô. A capital paulista, 74. Berlim acumula 700 quilômetros de ciclovias. São Paulo, apenas 36.
Fonte: Diário de SP
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