Quem depende do transporte público em São Paulo não reclama apenas da superlotação e atrasos. O problema começa antes do embarque, nos pontos de ônibus. Os passageiros têm que esperar a condução pegando chuva, sol, com frio e em calçadas sem nenhuma proteção. Tudo isso porque os pontos de ônibus da capital são mal conservados. Alguns não possuem nem sinalização. A capital tem 20 mil pontos. Desse total, sete mil tem cobertura e aproximadamente quatro mil tem assentos.
Na Rua Solar, Jardim América, Zona Norte da capital, o ponto de ônibus é identificado por um poste de madeira. Quando chove, as pessoas têm que entrar embaixo de uma marquise que cabem duas pessoas. “Eles podiam fazer muita coisa diferente. Cobrir, colocar alguma coisa identificando, porque você vê senhoras de idade, mulheres grávidas tomando chuva, vento”, fala a estudante Franciele Oliveira França.
A estrutura dos pontos de ônibus precisa ser bem conservada. No dia 13 de setembro, um ônibus bateu no ponto na esquina da Rua Conselheiro Crispiniano com a Avenida São João, no Centro, e a estrutura caiu. Até hoje o ponto não foi recolocado. No local, há apenas uma placa indicando que ali é parada de ônibus.
A SPTrans diz que a instalação de bancos nas paradas é realizada de preferência perto de hospitais, escolas, asilos e postos de saúde. Já para colocar a cobertura, depende do lugar onde está o ponto de ônibus. A calçada tem que ter, no mínimo, 2,5 metros de largura.
Fonte: G1.com.br
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