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Depois dos corredores de Copacabana, Ipanema e Leblon, a prefeitura mira na Zona Norte

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Enquanto não chegam as novas 52 composições de metrô e trem, os ônibus abrem caminho pelo Rio. Prestes a completar oito meses, as novas faixas exclusivas para coletivos — batizadas de BRS (bus rapid system, em inglês) pelo secretário de Transportes, Alexandre Sansão — já se proliferam. Depois dos corredores de Copacabana, Ipanema e Leblon, a prefeitura mira na Zona Norte. Os alvos são a Avenida Marechal Rondon (Engenho Novo-Maracanã) e as ruas Teodoro da Silva (Vila Isabel) e 24 de Maio (Rocha-Méier), previstos para 2012.
Foto: Bruna Prado
Essas ligações, aliás, podem ser turbinadas até a Zona Sul. No dia 22 de novembro, o corredor da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, deve ser ampliado para as Avenidas Lauro Sodré e Princesa Isabel. Até dezembro, saem do papel os dois do Centro: um ligando as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, e outro entre a Avenida Presidente Antônio Carlos, a Rua Primeiro de Março e a Presidente Vargas.

A prefeitura não descarta incluir a Radial Oeste no BRS da Zona Norte. Assim, haveria uma linha expressa da Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, ao Méier, via Centro e Aterro do Flamengo. Acostumado ao trânsito pesado, o motorista Jacy Barbosa, da linha 125 (Central-General Osório), festeja a boa nova:

— Espero que criem outros. Agora, levo em média 25 minutos até Copacabana.
Ou como diz dona Maria Rosa Moura, de 76 anos:

— Ganhei 20 minutos do meu tempo todos os dias. Agora consigo caprichar mais no preparo da comida e brincar com meus netos — conta ela.

A Secretaria de Transportes desconversa quanto à data de implantação das faixas na Marechal Rondon e na 24 de Maio — que nasce sob o signo da polêmica devido à falta de espaço numa via de duas faixas espremida pela linha do trem. O mesmo motivo levou à desistência do corredor na Rua Jardim Botânico. Mas quem os usa na Zona Sul não pode reclamar. Lá, segundo a Rio Ônibus e a prefeitura, a velocidade média dos coletivos aumentou de 13km/h para 24km/h e a viagem ficou cerca de dez minutos mais rápida.

Esse desempenho foi obtido graças à redução de 16,5% da frota, de 1.178 para 1.485 ônibus. Mas os 303 que deixaram de circular ali foram levados para 20 novas linhas circulares na região. Do Leblon a Ipanema, o trajeto é feito em 16 minutos (eram 25), em média. Em Copacabana, o tempo de viagem caiu de 24 para 13 minutos. As multas caíram pela metade e a poluição foi reduzida, com economia de 5,3 milhões de litros de diesel por ano e corte de emissão de 21 toneladas de monóxido de carbono e outras 118t de hidrocarbonetos.

O EXTRA testou os corredores na hora de rush e o percurso durou 20 minutos na Nossa Senhora de Copacabana e em 15, na 24 de Maio.

— As faixas priorizam o transporte público, diminuem o tempo de viagem e ajudam no ordenamento do trânsito e na redução de acidentes — diz o secretário de Transportes, Alexandre Sansão.

Entre os especialistas, porém, o sistema não é uma unanimidade.
— O BRS é uma solução adotada quando temos um congestionamento na hora do rush. Essa medida é válida e prioriza a maioria que usa o transporte coletivo.— avalia o engenheiro de transportes José Guerra, da Uerj, ex-presidente da extinta Superintendência Municipal de Transportes Urbanos.

— A solução é o metrô. É preciso resolver os problemas do transporte subterrâneo e não cometer erros. Não adianta resolver um lado e sobrecarregar o outro — afirma o também engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell, da UFRJ.
Ambos, no entanto, concordam que a Rua 24 de Maio não possui condições de receber uma faixa exclusiva para ônibus.



Fonte: Extra Online

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