O programa ConscientizAR da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP avalia periodicamente a emissão de fumaça preta dos ônibus dos Sistemas Regular e de Fretamento que rodam diariamente nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista. Até o último mês de julho, a EMTU/SP inspecionou quase 15 mil veículos.
O programa foi criado em 2008, com o objetivo de esclarecer às empresas operadoras a necessidade de fazer a manutenção correta dos veículos e, assim, diminuir a emissão de poluentes no ar. O “Conscientizar” é direcionado às 40 permissonárias e concessionárias que operam as mais de 800 linhas intermunicipais nas Regiões Metropolitanas.
Região Metropolitana de São Paulo
Na Grande São Paulo, foram inspecionados em torno de 13 mil veículos, entre Fretados e veículos do Sistema Regular (Comum e Seletivo).
Dos cerca de 8.000 veículos fretados, aproximadamente 7.600 foram aprovados e, no Sistema Regular, dos 4.600 fiscalizados, em torno de 4.400 foram aprovados. Pode-se dizer que nos dois sistemas, 95% dos veículos apresentam boas condições de manutenção e emitem níveis baixos de fumaça preta na atmosfera.
Regiões Metropolitanas de Campinas e da Baixada Santista
Na RMC, de 580 veículos inspecionados de todos os sistemas de transporte da região (Sistema Regular e Fretamento), 75% foram aprovados. Na RMBS, foram aferidos cerca de 600 veículos e desse total, cerca de 95% foram aprovados. Vale destacar que nesta região todos os ônibus analisados do Sistema Regular (Comum e Seletivo) foram aprovados na medição.
A análise da fumaça preta
A análise da quantidade de fumaça preta emitida pelos ônibus movidos a diesel é feita com uso de um equipamento chamado opacímetro, um instrumento portátil constituído por um banco óptico, maleta com cabos e a sonda que recebe a fumaça emitida pelo escapamento do veículo.
A emissão acima dos níveis permitidos está diretamente associada à falta de manutenção do veículo ou à má qualidade do combustível utilizado. Entre os problemas mais comuns estão a bomba injetora desregulada, bicos injetores danificados, filtros de ar e óleo com vida útil vencida e combustível adulterado.
O trabalho de campo é feito por técnicos da EMTU/SP treinados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB).
Fonte: Segs
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