Você não gostaria de saber, com precisão de minutos, quando seu ônibus irá chegar ao ponto? E recarregar seu cartão de tranporte via internet, sem precisar pegar a fila das bilheterias, muito comuns nas capitais? Uma solução implantada em Curitiba e exibida no estande da Ericsson na Futurecom 2011 mostra que é possível modernizar o sistema de transporte público das cidades.
A plataforma, instalada em 3 mil pontos (somando paradas e ônibus), envolve softwares, computadores de bordo com 3G e GPS e validadores inteligentes.
O hardware instalado em cada ônibus consiste em um computador Linux com processador Atom (o mesmo usado em netbooks), disco de estado sólido (SSD, sem parte móveis, mais adequado para os chacoalhões) e um módulo 3G/GPS, para comunicação com a central que administra o transporte urbano na cidade. O validador também ganhou um modem para receber dados, e o motorista, um console com tela touch.
O sistema permite à empresa que gerencia o tráfego saber, em tempo real, a posição de cada ônibus na cidade, além de informar ao motorista sobre acidentes ou qualquer ourta interferência na rota -- inclusive com o envio de um mapa sobre o desvio a fazer. "Isso possibilita distribuir a frota de maneira mais homogênea, evitando comboios de ônibus no mesmo local", diz Mário Lemos, gerente para Novos Mercados da América Latina da Ericsson.
Além disso, prossegue, caso haja algum problema com o veículo, o motorista pode informá-lo imediatamente à central, para que haja o envio de um substituto. "Hoje, inclusive em várias capitais, só se sabe do ônibus quebrado quando ele chega na garagem", afirma.
A tecnologia também facilita a bilhetagem. Em Curitiba, a plataforma permite recarregar o bilhete via web. A informação é enviada para os validadores, e o crédito é debitado no cartão quando a pessoa passa por algum deles. Isso acaba com as filas para recarga (quem vive em São Paulo, por exemplo, sabe bem o que é isso).
Imagens em tempo real
Caso o cartão seja roubado ou perdido, o sistema faz o bloqueio imediato, sem a perda dos créditos. Ao retirar um novo cartão e passar pelo validador de qualquer ônibus ou ponto, o dinheiro é devolvido.
Segundo Melo, a solução adotada em Curitiba é robusta, e foi planejada a longo prazo. "É possível, por exemplo, colocar câmeras IP em cada ônibus, e um botão de pânico", explica. "Ao acionar a emergência, o controlador pode acessar, em tempo real, as imagens do interior do veículo", explica. Hoje, muitos ônibus possuem câmeras, mas as imagens só ficam acessíveis depois do assalto ou acidente.
Outro uso potencial para a plataforma seriam campanhas de saúde (ou publicidade) dirigidas para bairros selecionados, em vez de para a frota inteira. Indo um passo além, seria possível enviar publicidade dirigida ao perfil de público que está no ônibus naquele horário, pois essa informação é enviada pelos validadores quando a pessoa passa o cartão. Com simples atualizações de software, também será possível aceitar pagamentos com o celular.
De acordo com o executivo, Curitiba economizou, em um ano, cerca de 275 mil dólares somente com a redução da papelada no controle da frota, além de outros benefícios "intangíveis", como a facilidade da recarga.
Para ele, a experiência na capital paranaense também foi um "aprendizado" para as operadoras sobre como atender o crescente mercado M2M. "A receita por unidade (ARPU) é baixa, mas o ganho em escala é grande, porque os custos são baixos", diz.
A plataforma, instalada em 3 mil pontos (somando paradas e ônibus), envolve softwares, computadores de bordo com 3G e GPS e validadores inteligentes.
O hardware instalado em cada ônibus consiste em um computador Linux com processador Atom (o mesmo usado em netbooks), disco de estado sólido (SSD, sem parte móveis, mais adequado para os chacoalhões) e um módulo 3G/GPS, para comunicação com a central que administra o transporte urbano na cidade. O validador também ganhou um modem para receber dados, e o motorista, um console com tela touch.
O sistema permite à empresa que gerencia o tráfego saber, em tempo real, a posição de cada ônibus na cidade, além de informar ao motorista sobre acidentes ou qualquer ourta interferência na rota -- inclusive com o envio de um mapa sobre o desvio a fazer. "Isso possibilita distribuir a frota de maneira mais homogênea, evitando comboios de ônibus no mesmo local", diz Mário Lemos, gerente para Novos Mercados da América Latina da Ericsson.
Além disso, prossegue, caso haja algum problema com o veículo, o motorista pode informá-lo imediatamente à central, para que haja o envio de um substituto. "Hoje, inclusive em várias capitais, só se sabe do ônibus quebrado quando ele chega na garagem", afirma.
A tecnologia também facilita a bilhetagem. Em Curitiba, a plataforma permite recarregar o bilhete via web. A informação é enviada para os validadores, e o crédito é debitado no cartão quando a pessoa passa por algum deles. Isso acaba com as filas para recarga (quem vive em São Paulo, por exemplo, sabe bem o que é isso).
Imagens em tempo real
Caso o cartão seja roubado ou perdido, o sistema faz o bloqueio imediato, sem a perda dos créditos. Ao retirar um novo cartão e passar pelo validador de qualquer ônibus ou ponto, o dinheiro é devolvido.
Segundo Melo, a solução adotada em Curitiba é robusta, e foi planejada a longo prazo. "É possível, por exemplo, colocar câmeras IP em cada ônibus, e um botão de pânico", explica. "Ao acionar a emergência, o controlador pode acessar, em tempo real, as imagens do interior do veículo", explica. Hoje, muitos ônibus possuem câmeras, mas as imagens só ficam acessíveis depois do assalto ou acidente.
Outro uso potencial para a plataforma seriam campanhas de saúde (ou publicidade) dirigidas para bairros selecionados, em vez de para a frota inteira. Indo um passo além, seria possível enviar publicidade dirigida ao perfil de público que está no ônibus naquele horário, pois essa informação é enviada pelos validadores quando a pessoa passa o cartão. Com simples atualizações de software, também será possível aceitar pagamentos com o celular.
De acordo com o executivo, Curitiba economizou, em um ano, cerca de 275 mil dólares somente com a redução da papelada no controle da frota, além de outros benefícios "intangíveis", como a facilidade da recarga.
Para ele, a experiência na capital paranaense também foi um "aprendizado" para as operadoras sobre como atender o crescente mercado M2M. "A receita por unidade (ARPU) é baixa, mas o ganho em escala é grande, porque os custos são baixos", diz.
Fonte: idgnow.uol.com.br
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