Orçado em R$ 290 milhões e com previsão de início das obras em janeiro de 2012, o Bus Rapid Transit (BRT) deverá ser concluído em 24 meses, seis meses após o término da Copa das Confederações. O edital de licitação para contratação da empresa que deverá implantar o projeto elaborado pela prefeitura foi lançado na tarde de ontem pelo secretário municipal de Infraestrutura, Américo Gorayeb.
A construção dos corredores do BRT, que serão voltados ao eixo Leste-Centro, e das estações previstas pelo projeto básico, elaborado pela empresa Vetec, devem demandar a desapropriação de mais de 1,3 mil imóveis, boa parte deles na Zona Leste da cidade, no trecho que vai da avenida Camapuã, no Jorge Teixeira, até o Terminal 5, no São José, informou o secretário. A abertura dos envelopes com a documentação das empresas concorrentes no processo licitatório está marcada para 9h do próximo dia 3 de novembro.
Segundo Gorayeb, a estimativa da secretaria é de que as propostas sejam recebidas pela Comissão de Licitação, presidida por Marcelo Campelo, até o dia 27 de novembro. “Então deveremos ter entre 15 e 20 dias para a avaliação de cada uma dessas propostas e a assinatura do contrato no mês de dezembro, para que as obras possam ser iniciadas em janeiro”, disse. Mas segundo Gorayeb, esses prazos podem sofrer alterações por conta de imprevistos durante o processo licitatório e, também, durante as obras, por conta das desapropriações.
“A obra vai demandar muitas desapropriações, principalmente na Zona Leste, onde vamos construir um corredor exclusivo para o BRT em uma rua paralela à Grande Circular, para não comprometer o trânsito da avenida, que já é intenso.
Muitos comércios e residências estão no caminho das obras e precisarão ser desapropriados”, explicou. O secretário informou que a retirada de moradores e comerciantes custará mais de R$ 30 milhões, do total de R$ 290, que deve ser liberado pela Caixa Econômica Federal, por meio de financiamento. A obra, em si, deve custar R$ 247 milhões. Outros R$ 4,8 milhões foram pagos à Vetec pela elaboração do projeto básico, segundo a Seminf. De acordo com Gorayeb, as desapropriações devem ocorrer paralelamente às obras, para evitar atrasos no cronograma. “Faremos as desapropriações por trechos. À medida em que forem sendo desapropriados, vão recebendo as obras.”
Fonte: A Crtitica
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