O corredor que liga Diadema, no ABC, ao Brooklin, Zona Sul de São Paulo, completou um ano no último domingo (31). Entretanto, moradores da região e passageiros dizem que não há motivos para comemoração. Isso porque ninguém respeita a faixa exclusiva para ônibus.
Por dia passam pelo corredor 165 mil pessoas em 19 linhas. Para os passageiros, é gente demais para pouco ônibus.
Fazer os 12 km do corredor levou 20 anos. Quando ficou pronto, decepcionou alguns passageiros. Era para ele agilizar a viagem, mas Joana Soares leva hoje quase o mesmo tempo de antes para ir do ABC até a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. Os ônibus vão em fila, um atrás do outro, sem chance de ultrapassar.
A grade divide os dois sentidos do corredor e serve para evitar que os pedestres atravessem fora da faixa. A responsabilidade de conservá-la é da EMTU, mas em alguns pontos há buracos. A EMTU diz que faz a conservação, mas os próprios moradores abrem os buracos. Ao longo do corredor, também passam 12 linhas da SPTrans, mas fora da faixa exclusiva. Mas quando os ônibus têm que ultrapassar vão por qualquer uma.
Para diminuir a lotação, a EMTU pretende colocar ônibus articulados e biarticulados no corredor até o final do ano e estuda a construção de faixas de ultrapassagem.
Fonte: G1.com.br
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