A Prefeitura do Rio de Janeiro se prepara para as obras da Transolímpica, via que vai ligar os bairros da Barra da Tijuca a Deodoro, na zona oeste da cidade. A Secretaria Municipal de Obras publicou no Diário Oficial a consulta pública para concessão de implantação, operação, manutenção, monitoração, conservação e realização de melhorias para a via. O modelo adotado pela prefeitura para a construção será concessão precedida de obra pública. A obra faz parte dos projetos para os Jogos Olímpicos de 2016 e terá início em 2012. A concorrência será em setembro deste ano.
O valor estimado no edital é de R$ 1,6 bilhão e as construtoras interessadas poderão consultar a minuta no período de 5 a 22 de agosto. Para a construção da obra, serão necessários cerca de 40 meses.
O valor estimado no edital é de R$ 1,6 bilhão e as construtoras interessadas poderão consultar a minuta no período de 5 a 22 de agosto. Para a construção da obra, serão necessários cerca de 40 meses.
A via, com aproximadamente 23 quilômetros de extensão, vai ligar os bairros do Recreio dos Bandeirantes à Deodoro, passando por Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Curicica, Taquara, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos.
O município se compromete a arcar com até R$ 1,1 bilhão na obra. Ganhará a concessão por 35 anos a empresa que calcular o menor volume a ser investido pela Prefeitura. No orçamento, estão incluídos apenas os gastos diretos nas obras da via expressa.
O projeto
A Transolímpica ligará a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico do Rio, no Riocentro, ao Parque Radical do Rio (que vai sediar as provas de pentatlo moderno, esgrima, tiro e montain-bike da Olimpíada de 2016), em Deodoro.
Serão construídas duas pistas com três faixas para veículos e faixas exclusivas para BRT (Bus Rapit Transit), permitindo a conexão com as vias da Transcarioca, na Taquara, em Jacarepaguá; e com a Transoeste, na avenida das Américas, na altura do Recreio dos Bandeirantes, além de interligar com os trens da SuperVia (concessionária responsável pelos trens no Rio) na estação Deodoro e com a Transbrasil.
Também serão construídas ciclovias nas duas laterais do corredor, nos bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Deodoro, e nas paradas das estações BRT, incentivando o uso deste sistema de transporte.
Avenida Salvador Allende será ampliada
A obra ampliará a avenida Salvador Allende, por onde passam atualmente 59 mil veículos por dia. Dos atuais 30 metros de largura e quatro faixas de rolamento (duas por sentido), a via passará a ter 80 metros de largura e dez faixas (cinco por sentido).
As faixas centrais serão reservadas ao sistema de transporte por ônibus articulados BRT. O município vai assumir os custos desta reurbanização, cujo investimento pode chegar a R$ 100 milhões. Apesar de estar fora da concessão, a via será o principal acesso à Transolímpica pela Barra.
Como será o corredor
O traçado prevê a abertura do maciço da Pedra Branca com um túnel de 1.800 metros no Parque da Pedra Branca. Também serão construídos 12 viadutos e pontes.
A Transolímpica terá três faixas por sentido e o limite de velocidade será de 80 quilômetros por hora, sendo que as faixas centrais são exclusivas para o BRT. A partir da Taquara, será aberta uma nova via que cortará a Colônia Juliano Moreira, transpondo através de pontes e viadutos algumas estradas da região, como a do Rio Grande e da Boiúna.
A nova via terá a capacidade de receber mais de 52 mil veículos por dia. Por ser uma concessão, a Transolímpica terá pedágio, cujo valor será o mesmo já praticado na linha Amarela: R$ 4,30.
O município se compromete a arcar com até R$ 1,1 bilhão na obra. Ganhará a concessão por 35 anos a empresa que calcular o menor volume a ser investido pela Prefeitura. No orçamento, estão incluídos apenas os gastos diretos nas obras da via expressa.
O projeto
A Transolímpica ligará a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico do Rio, no Riocentro, ao Parque Radical do Rio (que vai sediar as provas de pentatlo moderno, esgrima, tiro e montain-bike da Olimpíada de 2016), em Deodoro.
Serão construídas duas pistas com três faixas para veículos e faixas exclusivas para BRT (Bus Rapit Transit), permitindo a conexão com as vias da Transcarioca, na Taquara, em Jacarepaguá; e com a Transoeste, na avenida das Américas, na altura do Recreio dos Bandeirantes, além de interligar com os trens da SuperVia (concessionária responsável pelos trens no Rio) na estação Deodoro e com a Transbrasil.
Também serão construídas ciclovias nas duas laterais do corredor, nos bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Deodoro, e nas paradas das estações BRT, incentivando o uso deste sistema de transporte.
Avenida Salvador Allende será ampliada
A obra ampliará a avenida Salvador Allende, por onde passam atualmente 59 mil veículos por dia. Dos atuais 30 metros de largura e quatro faixas de rolamento (duas por sentido), a via passará a ter 80 metros de largura e dez faixas (cinco por sentido).
As faixas centrais serão reservadas ao sistema de transporte por ônibus articulados BRT. O município vai assumir os custos desta reurbanização, cujo investimento pode chegar a R$ 100 milhões. Apesar de estar fora da concessão, a via será o principal acesso à Transolímpica pela Barra.
Como será o corredor
O traçado prevê a abertura do maciço da Pedra Branca com um túnel de 1.800 metros no Parque da Pedra Branca. Também serão construídos 12 viadutos e pontes.
A Transolímpica terá três faixas por sentido e o limite de velocidade será de 80 quilômetros por hora, sendo que as faixas centrais são exclusivas para o BRT. A partir da Taquara, será aberta uma nova via que cortará a Colônia Juliano Moreira, transpondo através de pontes e viadutos algumas estradas da região, como a do Rio Grande e da Boiúna.
A nova via terá a capacidade de receber mais de 52 mil veículos por dia. Por ser uma concessão, a Transolímpica terá pedágio, cujo valor será o mesmo já praticado na linha Amarela: R$ 4,30.
Fonte: R7.com
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