Criados no Centro de Desenvolvimento Tecnológico da planta de São Bernardo, os novos modelos atendem pelo nome de OF 1724 (chassi), O 500 UA, O 500 MDA (articulados) e possuem a tecnologia Bluetec 5, cujas normas estão enquadradas ao Proconve P-7 - programa que exigirá menores índices de emissões de poluentes a partir do dia 1° de janeiro de 2012.
Caminhando em paralelo à preocupação com o meio ambiente, os investimentos e resultados de mercado da Mercedes-Benz estão de vento em popa. A marca, que detém 45% de participação de mercado no segmento de ônibus no Brasil, já vendeu mais de 8.000 veículos só no primeiro semestre - crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado - 5.232 delas, exportadas para mais de 50 países.
A meta do setor é vender 35 mil unidades até o fim do ano. Deste total, a Mercedes quer alcançar 50% de market share, estabelecendo recorde de vendas de ônibus no mercado brasileiro. Vale lembrar que, de cada dez ônibus que rodam pelo País, sete são da marca.
E esse desempenho contribui para os resultados positivos da Daimler Buses - líder mundial na produção de ônibus - que só em 2010 alcançou 13% de participação.
Segundo o presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Jürgen Ziegler, só com os modelos lançados nesta semana, a marca já contabilizou 200 unidades vendidas - para quatro empresas paulistanas de transporte público urbano.
PRODUÇÃO - A produção de veículos sob a norma Euro 3 (vigente até então) se encerra em dezembro. Até março, quando os produtos ainda poderão ser passados para frente, a marca prevê estoque de, aproximadamente, 400 unidades, dependendo da demanda do mercado.
Um parênteses: hoje, cerca de 80 veículos deixam as linhas de produção da fábrica de São Bernardo diariamente. Em 2012, o portfólio será de 20 modelos e 40 versões - entre microônibus, ônibus convencionais e articulados.
Os preços dos novos veículos não foram divulgados, mas, "acredita-se numa margem de aumento entre 8% e 15%", aponta Ricardo Silva, vice-presidente de ônibus América Latina da Mercedes-Benz.
Fonte: Diário do Grande ABC
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