As filas de carros e ônibus se estendem por quase todas as ruas. Nos pontos lotados, moradores de um dos bairros mais populosos de Salvador esperam por transporte público pelo menos 40 minutos. O cenário já se tornou rotina para os mais de 600 mil moradores de Cajazeiras, que diariamente enfrentam graves problemas de transporte. Os principais são as poucas opções de saída do bairro - apenas duas vias -, a falta de organização e a baixa oferta de transporte público.
“A situação é caótica e precisamos de ações da prefeitura com urgência. A prefeitura é muito ausente no bairro”, reclama a estudante Elaine Concha, 33. Há 25 anos morando no bairro, ela conhece bem as consequências do descaso. “Aqui, perder compromisso é comum. Em situações de atraso, os motoristas ‘queimam ponto’ e deixam de fazer alguns horários. Precisamos de ações que ajudem definitivamente e não de curativos”, avalia ela, que ontem ficou mais de uma hora esperando o ônibus para ir à faculdade.
“A situação é caótica e precisamos de ações da prefeitura com urgência. A prefeitura é muito ausente no bairro”, reclama a estudante Elaine Concha, 33. Há 25 anos morando no bairro, ela conhece bem as consequências do descaso. “Aqui, perder compromisso é comum. Em situações de atraso, os motoristas ‘queimam ponto’ e deixam de fazer alguns horários. Precisamos de ações que ajudem definitivamente e não de curativos”, avalia ela, que ontem ficou mais de uma hora esperando o ônibus para ir à faculdade.
Para a atendente Edilene dos Santos, 23, os problemas custaram o emprego, que ela perdeu há quatro meses. “Eu trabalhava numa loja no Pelourinho e nunca conseguia chegar no horário. A loja abria às 8h e eu só conseguia chegar às 8h45. Acabei demitida”.
O bairro tem apenas duas saídas: a Estrada Velha do Aeroporto e a rua Celika Nogueira, em Águas Claras. O líder comunitário Kilson Melo reclama. “Necessitamos de mais vias de acesso para que tenhamos nosso problema solucionado. Essa situação vem piorando há uns 15 anos”.
GargaloAlém de problemas para entrar e sair do bairro, moradores dizem que o deslocamento entre as nove Cajazeiras é prejudicado. A entrada de Cajazeiras X, na rotatória da Feirinha, é apontada como o gargalo dos engarrafamentos.
Kilson diz que para solucionar o problema seria preciso construir vias de acesso ligando Boca da Mata à Estrada Velha do Aeroporto; Cajazeiras XI à BR-324, passando por Valéria; e a conclusão da via que liga a avenida Regional à BR- 324, além de uma via que ligue as Cajazeiras X e V.
Kilson ainda pede atenção para o bairro, em um momento em que prefeitura e governo discutem o modelo de transporte a ser implantado na avenida Paralela. “Nós estamos completamente fora do processo de mobilidade da Copa. Queremos também essa fatia do bolo. Engarrafamento não é só na Paralela. Aqui é todo dia”, afirmou Kilson.
Em nota, a Transalvador informou que já concluiu um projeto executivo que prevê uma ligação entre Boca da Mata e a BR-324, cortando os bairros de Cajazeiras e Valéria. “A via, com aproximadamente 1,1 quilômetro, vai melhorar sensivelmente o trânsito na região, dando maior fluidez e segurança à população”, diz o documento.
O bairro tem apenas duas saídas: a Estrada Velha do Aeroporto e a rua Celika Nogueira, em Águas Claras. O líder comunitário Kilson Melo reclama. “Necessitamos de mais vias de acesso para que tenhamos nosso problema solucionado. Essa situação vem piorando há uns 15 anos”.
GargaloAlém de problemas para entrar e sair do bairro, moradores dizem que o deslocamento entre as nove Cajazeiras é prejudicado. A entrada de Cajazeiras X, na rotatória da Feirinha, é apontada como o gargalo dos engarrafamentos.
Kilson diz que para solucionar o problema seria preciso construir vias de acesso ligando Boca da Mata à Estrada Velha do Aeroporto; Cajazeiras XI à BR-324, passando por Valéria; e a conclusão da via que liga a avenida Regional à BR- 324, além de uma via que ligue as Cajazeiras X e V.
Kilson ainda pede atenção para o bairro, em um momento em que prefeitura e governo discutem o modelo de transporte a ser implantado na avenida Paralela. “Nós estamos completamente fora do processo de mobilidade da Copa. Queremos também essa fatia do bolo. Engarrafamento não é só na Paralela. Aqui é todo dia”, afirmou Kilson.
Em nota, a Transalvador informou que já concluiu um projeto executivo que prevê uma ligação entre Boca da Mata e a BR-324, cortando os bairros de Cajazeiras e Valéria. “A via, com aproximadamente 1,1 quilômetro, vai melhorar sensivelmente o trânsito na região, dando maior fluidez e segurança à população”, diz o documento.
ÔnibusDe acordo com a Transalvador, no bairro circulam 223 ônibus, que fazem 44 linhas. Além disso, há uma operação de rotina, próximo à rotatória da Feirinha e ao Hospital Jaar Andrade. Perto dali, duas equipes se revezam de manhã e à noite para fazer alteração do sentido, segundo a necessidade do fluxo.
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