Além de um sistema sobre trilhos- que pode ser o metrô ou o monotrilho- e o BRT entre as alternativas de mobilidade urbana para Salvador que foram contempladas dos projetos enviados ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), está a construção e recuperação de ciclovias, o que representará um total de 215 km de faixas exclusivas para bicicletas, segunda maior malha da América Latina, atrás apenas de Bogotá, na Colômbia.
Segundo o secretário Especial da Copa do Mundo de 2014, Ney Campello, esta proposta, avaliada em R$ 40 milhões, está no modelo integrado de mobilidade que prevê captação de recursos via Ministério das Cidades, como parte das obras para a Copa do Mundo de 2014.
“Teremos as ciclovias até 2014, que serão integradas com o sistema sobre trilhos. Nas estações deverá haver bicicletários ou até espaços para bicicletas serem levadas dentro dos vagões”, explicou o gestor. Ele considera ainda que o sistema de transporte via bicicletas pode ajudar a custear a manutenção da Arena Fonte Nova, em um modelo similar ao adotado no Estádio Olímplico de Amsterdã, na Holanda, em que as cerca de mil vagas construídas no subsolo da arena esportiva seriam utilizadas, durante a semana, para o comércio da região. “O cidadão para o carro no estádio e vai ter um bicicletário lá para que ele vá para seu trabalho”, projetou. Campello revela ainda ter ouvido a proposta de uma empresa chinesa de construir uma fábrica de bicicletas na Bahia, caso as ciclovias sejam construídas. “Podemos também pensar em linhas de financiamento para bicicletas para incentivar a população”, disse.
Fonte: BahiaNotícias
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