A quinta-feira (16) deve ser de normalidade para os usuários de ônibus do Grande Recife. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Pernambuco (STTRE-PE), a greve de advertência acaba às 24h desta quarta-feira (15), mas as negociações sobre o reajuste salarial da categoria continuam.
Já nesta quinta-feira representantes da categoria vão se reunir com os donos das empresas de ônibus para negociar essa questão do salário. Após essa reunião, uma assembleia será marcada para discutir os resultados desse encontro com os trabalhadores, que querem um reajuste de 22%, enquanto os proprietários das empresas oferecem um aumento de 5%. Uma nova paralisação não foi descartada.
Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, a manhã desta quarta-feira iniciou com 60% dos 2,7 mil coletivos do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife em atividade. Por volta das 7h, esse percentual aumentou para 80%, mantidos até o final da tarde. Durante a noite o percentual de ônibus nas ruas chegou a 90%.
O Consórcio informou que mantém a operação de monitoramento, que conta com a ação de fiscalização e o apoio da Polícia Militar, até o final da paralisação, à meia-noite. Em nota, o consórcio explicou ainda que os problemas de retenção de demanda em corredores e terminais foram sendo resolvidos ao longo do dia.
A situação mais crítica foi verificada nas linhas que atendem a área metropolitana Sul, onde foi necessária a transferência de veículos de outras empresas para suprir a demanda, devido à adesão de um maior número de operadores a greve.
TRANSTORNOS PARA OS PASSAGEIROSNo início da manhã desta quarta-feira, havia poucos veículos na avenida Domingos Ferreira, onde passam, diariamente, 34 linhas. A situação é parecida na Agamenon Magalhães, área central do Recife – 98 linhas circulam por lá todos os dias. Na avenida Beberibe, os ônibus ficaram estacionados na garagem da empresa São Paulo.
Na avenida Conde da Boa Vista, não era só o corredor de ônibus que estava vazio - até nas paradas havia pouca gente. Os passageiros desistiram de esperar pelo transporte coletivo. Pela Conde da Boa Vista transitam todos os dias 91 linhas.
No centro do Recife, na avenida Guararapes, também havia pouca gente nas paradas e pouquíssimos ônibus na rua. O trânsito estava tranquilo, bem diferente do que se vê numa quarta-feira normal. Pela Guararapes, passam diariamente 147 linhas de ônibus.
Na pista central do Derby circulam diariamente 47 linhas de ônibus, mas, nesta manhã, foi complicado encontrar um na rua. O maior problema, segundo os passageiros, é a irregularidade do intervalo entre os ônibus. Eles dizem que os carros demoram a passar, mas, quando chegam, vêm três da mesma linha.
Todos os dias, 40 mil pessoas passam pela Estação Joana Bezerra, que faz a integração do metrô com os ônibus. Os passageiros tinham que disputar uma vaga no empurra-empurra. “O maior problema é na linha Joana Bezerra/Boa Viagem. Grande parte da população que chega é para esta linha e ela não estava com sua frota completa. Para se ter uma ideia, são 19 ônibus e, até as 7h15, estávamos apenas com 10. Isso dá uma defasagem. A gente está deslocando os ônibus de outras empresas para dar um suporte maior a essa linha e tentar normalizar o terminal”, afirma a diretora de operações do Grande Recife, Taciana Ferreira.
No terminal de ônibus do Cais de Santa Rita, no centro do Recife, passam 230 mil passageiros e 50 linhas de ônibus, inclusive para outras cidades da Região Metropolitana, como o município do Cabo de Santo Agostinho. Os passageiros do Cabo enfrentaram dificuldades para conseguir transporte nesta manhã, de acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte.
No Terminal de Integração da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, muitos passageiros chegavam para pegar ônibus e outros tantos esperavam nas paradas, em longas filas. As 12 linhas que atendem o terminal estavam circulando, mas com menos veículos que os dias normais, que é de 130 por dia. Fiscais do Grande Recife Consórcio de Transporte ajudavam no embarque de passageiros - 60 mil pessoas usam o Terminal da Macaxeira diariamente.
Em outro ponto da cidade, na avenida Caxangá, quem esperava pelos ônibus no meio da manhã não enfrentou tanta dificuldade. Por volta das 10h, as paradas não estavam lotadas. Muitos ônibus circulavam pela avenida.
De acordo com o presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Manoel Marinho, cerca de 80% dos ônibus estão circulando. “Tivemos já uma reunião com as empresas operadoras para tratarmos a questão da melhor distribuição, para que, no pico da tarde, tenha uma melhor distribuição do que na manhã. Já está sendo arrumado com a polícia, nos corredores, e nos terminais, para evitar transtornos como ocorreu na PE-15. A ideia é que a gente tenha mais tranquilidade no retorno e com oferta mais bem distribuída”, afirma o presidente.
Já nesta quinta-feira representantes da categoria vão se reunir com os donos das empresas de ônibus para negociar essa questão do salário. Após essa reunião, uma assembleia será marcada para discutir os resultados desse encontro com os trabalhadores, que querem um reajuste de 22%, enquanto os proprietários das empresas oferecem um aumento de 5%. Uma nova paralisação não foi descartada.
Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, a manhã desta quarta-feira iniciou com 60% dos 2,7 mil coletivos do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife em atividade. Por volta das 7h, esse percentual aumentou para 80%, mantidos até o final da tarde. Durante a noite o percentual de ônibus nas ruas chegou a 90%.
O Consórcio informou que mantém a operação de monitoramento, que conta com a ação de fiscalização e o apoio da Polícia Militar, até o final da paralisação, à meia-noite. Em nota, o consórcio explicou ainda que os problemas de retenção de demanda em corredores e terminais foram sendo resolvidos ao longo do dia.
A situação mais crítica foi verificada nas linhas que atendem a área metropolitana Sul, onde foi necessária a transferência de veículos de outras empresas para suprir a demanda, devido à adesão de um maior número de operadores a greve.
TRANSTORNOS PARA OS PASSAGEIROSNo início da manhã desta quarta-feira, havia poucos veículos na avenida Domingos Ferreira, onde passam, diariamente, 34 linhas. A situação é parecida na Agamenon Magalhães, área central do Recife – 98 linhas circulam por lá todos os dias. Na avenida Beberibe, os ônibus ficaram estacionados na garagem da empresa São Paulo.
Na avenida Conde da Boa Vista, não era só o corredor de ônibus que estava vazio - até nas paradas havia pouca gente. Os passageiros desistiram de esperar pelo transporte coletivo. Pela Conde da Boa Vista transitam todos os dias 91 linhas.
No centro do Recife, na avenida Guararapes, também havia pouca gente nas paradas e pouquíssimos ônibus na rua. O trânsito estava tranquilo, bem diferente do que se vê numa quarta-feira normal. Pela Guararapes, passam diariamente 147 linhas de ônibus.
Na pista central do Derby circulam diariamente 47 linhas de ônibus, mas, nesta manhã, foi complicado encontrar um na rua. O maior problema, segundo os passageiros, é a irregularidade do intervalo entre os ônibus. Eles dizem que os carros demoram a passar, mas, quando chegam, vêm três da mesma linha.
Todos os dias, 40 mil pessoas passam pela Estação Joana Bezerra, que faz a integração do metrô com os ônibus. Os passageiros tinham que disputar uma vaga no empurra-empurra. “O maior problema é na linha Joana Bezerra/Boa Viagem. Grande parte da população que chega é para esta linha e ela não estava com sua frota completa. Para se ter uma ideia, são 19 ônibus e, até as 7h15, estávamos apenas com 10. Isso dá uma defasagem. A gente está deslocando os ônibus de outras empresas para dar um suporte maior a essa linha e tentar normalizar o terminal”, afirma a diretora de operações do Grande Recife, Taciana Ferreira.
No terminal de ônibus do Cais de Santa Rita, no centro do Recife, passam 230 mil passageiros e 50 linhas de ônibus, inclusive para outras cidades da Região Metropolitana, como o município do Cabo de Santo Agostinho. Os passageiros do Cabo enfrentaram dificuldades para conseguir transporte nesta manhã, de acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte.
No Terminal de Integração da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, muitos passageiros chegavam para pegar ônibus e outros tantos esperavam nas paradas, em longas filas. As 12 linhas que atendem o terminal estavam circulando, mas com menos veículos que os dias normais, que é de 130 por dia. Fiscais do Grande Recife Consórcio de Transporte ajudavam no embarque de passageiros - 60 mil pessoas usam o Terminal da Macaxeira diariamente.
Em outro ponto da cidade, na avenida Caxangá, quem esperava pelos ônibus no meio da manhã não enfrentou tanta dificuldade. Por volta das 10h, as paradas não estavam lotadas. Muitos ônibus circulavam pela avenida.
De acordo com o presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Manoel Marinho, cerca de 80% dos ônibus estão circulando. “Tivemos já uma reunião com as empresas operadoras para tratarmos a questão da melhor distribuição, para que, no pico da tarde, tenha uma melhor distribuição do que na manhã. Já está sendo arrumado com a polícia, nos corredores, e nos terminais, para evitar transtornos como ocorreu na PE-15. A ideia é que a gente tenha mais tranquilidade no retorno e com oferta mais bem distribuída”, afirma o presidente.
Fonte: pe360graus.com
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