Para levar os passageiros até o Centro, será criado trajeto entre a estação do Zaíra e o Terminal Central. As outras três linhas que serão atendidas pelo novo equipamento são a 83 (Zaíra 3), 85 (Zaíra 5) e 86 (Zaíra 6).
Outra novidade que a administração criará é uma linha expressa na Avenida Presidente Castelo Branco, que funcionará nos horários de pico - das 5h às 7h30 e das 17h30 às 20h30. "A população poderá optar pela linha expressa, que irá direto para o Terminal Central sem parar nos pontos, ou pela linha convencional, com paradas", acrescentou o secretário. A nova linha será operada pela empresa Leblon.
Moreira dos Santos disse que, após o período experimental, a administração poderá ampliar a linha expressa para todo o dia, caso seja comprovada a necessidade.
A Prefeitura pretende inaugurar em agosto outro terminal de transferência, no Jardim Itapeva. A Avenida Barão de Mauá também terá linha expressa até o Centro.
"Já conseguimos verba junto ao governo federal para construir uma terceira estação de transferência, para atender à região central", informou o secretário. O equipamento funcionará entre as avenidas Itapark e Barão de Mauá.
Imbróglio judicial atrasa reajuste nas tarifas
A Prefeitura de Mauá ainda não sabe quando irá reajustar as tarifas dos ônibus municipais. O motivo da indefinição é o imbróglio judicial ocorrido no ano passado entre as empresas Leblon, Transmauá e Estrela de Mauá para a operação das linhas do Lote 2.
Segundo o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, o contrato com a Leblon prevê o reajuste após um ano de operação. "O problema é que a ordem de serviço para a Leblon foi emitida em maio, mas, por conta da disputa judicial, a empresa só começou a operar em outubro."
O assunto está sob análise da Secretaria de Assuntos Jurídicos, que interpretará se o aumento já pode ser aplicado ou se a tarifa atual - de R$ 2,50 - terá de ser mantida até outubro. A confusão ocorreu porque as empresas Transmauá e Estrela de Mauá questionaram na Justiça a vitória da Leblon.
O secretário disse que não foi fixada a porcentagem do aumento. "A Secretaria de Finanças irá definir o valor, que será fixado com base em planilhas da FGV (Fundação Getulio Vargas)."
A Leblon informou que não tem responsabilidade sobre a definição do aumento e que aguarda a decisão da administração. "O diálogo está sempre aberto entre a Prefeitura e a Leblon, mas a definição do tema não cabe às empresas operadoras do sistema", declarou a companhia.
Fonte: Diário do Grande ABC
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