Seja para lazer, ir para o trabalho ou chegar mais rápido, as bicicletas, aos poucos, conquistam mais espaço nas ruas da capital. É bom para o trânsito e bom para deixar o ar melhor da cidade.
Wagner Carvalho, dono de um café, usa a bicicleta o dia inteiro. “Quanto mais pessoas andarem de bicicleta, mais o motorista sente a presença do ciclista e vai acostumando e sabendo que existem ciclistas e respeita mais”, diz.
Quem anda sobre duas rodas também tem que respeitar as regras de trânsito. O ciclista deve evitar a calçada para não atrapalhar os pedestres e andar na rua, ocupando uma faixa como se fosse um carro. Assim, motoristas e ciclistas vão aprendendo a conviver uns com os outros.
A ciclofaixa, que existe aos domingos há dois anos e liga quatro parques em 30 km, também tem ajudado a formar essa consciência.
“A gente não escuta aquela buzinada que antigamente escutava quando ia andar, sem toda essa infraestrutura”, lembra Rafael Iglesias.
Já as ciclovias podem ser usadas a semana inteira. Mas são apenas 37,5 km em toda a cidade. A Prefeitura diz que tem projetos para mais três ciclovias. “A construção de ciclovias e pista de corrida pelas marginais Pinheiros e Tietê é o sonho para São Paulo. É meu sonho”, revela a professora Lucilene Azevedo.
Quem não tem bicicleta pode alugar uma nos parques ou estações do Metrô. Já são 4,5 mil bikes alugadas por mês. A locação de bicicletas é um sucesso. Por isso, na próxima semana serão inaugurados três bicicletários: um na estação Butantã do Metrô, um na nova estação Pinheiros e um no Parque das Bicicletas. São 460 novas bikes disponíveis para quem quiser deixar o carro em casa.
“Basta trazer um documento com foto, um comprovante de residência e um cartão de crédito. A partir daí a primeira hora do sistema é gratuita e a partir da segunda cobra-se R$ 2”, diz Ismael Caetano, presidente do Instituto Parada Vital.
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