O natalense que precisou utilizar o transporte público para ir ao trabalho ou à escola ontem vivenciou horas de caos na capital potiguar devido à greve de motoristas e cobradores de ônibus de Natal. O cenário, ao longo da manhã, envolvia engarrafamentos, paradas lotadas, chuva, além da longa espera dos usuários pela chamada frota de emergência.
Trajetos que eram feitos em uma hora, em dias normais, com apenas 30% dos ônibus rodando pelas ruas passaram a demorar até cinco horas, como relatou o açougueiro Joílson Cipriano, 38 anos. Morador do loteamento Jardim Progesso, na Zona Norte de Natal, ele trabalha no bairro de Felipe Camarão e necessita tomar dois ônibus para chegar ao local de seu emprego. "Saí de casa às 5h da manhã e até agora (9h) ainda estou na parada esperando um ônibus para chegar no serviço", contou o açougueiro.
Após mais de quatro horas de espera, ele conseguiu chegar à empresa em que trabalha somente às 10h. Joílson Cipriano afirmou que, caso a greve continue, fará um percurso diferente para ir o trabalho. "Vou pegar o trem, descer na estação do bairro das Quintas e ir a pé até Felipe Camarão. Assim, pelo menos, chego na hora", explica. Outra usuária, a técnica em hemoterapia Maria Neci, 48 anos, não tem a mesma alternativa, pois mora em Macaíba e trabalha no Hemonorte, em Tirol. O percurso que era feito em até 40 minutos, passou a ser realizado, ontem, em mais de quatro horas.
Para os motoristas que compõem a frota emergencial, a manhã do primeiro dia de greve também não foi fácil. Segundo Aílton Pereira, condutor de um ônibus da linha "Soledade II - Ponta Negra", com os carros superlotados, as viagens ficaram mais complicadas. "Estou levando em média 350 passageiros por cada viagem. Os ônibus estão superlotados", explica ele.
Na saída da Zona Norte, principalmente no conjunto Panatis, a situação era caótica na manhã de ontem. Os poucos coletivos que passavam no local não paravam, por estarem superlotados. Quem procurava o transporte alternativo deparava-se com a mesma situação, chegando até a ver-se alguns microônibus trafegando com as portas abertas e com as pessoas penduradas para fora.
AumentoO Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn) entrou com um pedido, na manhã de ontem, junto ao Tribunal Regional do Trabalho, pedindo que a frota de emergência passe a ser de 60% do efetivo de ônibus disponíveis. "Algumas empresas tiveram problemas com atrasos nas saídas dos ônibus, pois os motoristas demoraram a chegar aos seus locais de trabalho. Com esse pedido, esperamos regularizar o atendimento", explica Augusto Maranhão, diretor de comunicação do sindicato patronal.
Trajetos que eram feitos em uma hora, em dias normais, com apenas 30% dos ônibus rodando pelas ruas passaram a demorar até cinco horas, como relatou o açougueiro Joílson Cipriano, 38 anos. Morador do loteamento Jardim Progesso, na Zona Norte de Natal, ele trabalha no bairro de Felipe Camarão e necessita tomar dois ônibus para chegar ao local de seu emprego. "Saí de casa às 5h da manhã e até agora (9h) ainda estou na parada esperando um ônibus para chegar no serviço", contou o açougueiro.
Após mais de quatro horas de espera, ele conseguiu chegar à empresa em que trabalha somente às 10h. Joílson Cipriano afirmou que, caso a greve continue, fará um percurso diferente para ir o trabalho. "Vou pegar o trem, descer na estação do bairro das Quintas e ir a pé até Felipe Camarão. Assim, pelo menos, chego na hora", explica. Outra usuária, a técnica em hemoterapia Maria Neci, 48 anos, não tem a mesma alternativa, pois mora em Macaíba e trabalha no Hemonorte, em Tirol. O percurso que era feito em até 40 minutos, passou a ser realizado, ontem, em mais de quatro horas.
Para os motoristas que compõem a frota emergencial, a manhã do primeiro dia de greve também não foi fácil. Segundo Aílton Pereira, condutor de um ônibus da linha "Soledade II - Ponta Negra", com os carros superlotados, as viagens ficaram mais complicadas. "Estou levando em média 350 passageiros por cada viagem. Os ônibus estão superlotados", explica ele.
Na saída da Zona Norte, principalmente no conjunto Panatis, a situação era caótica na manhã de ontem. Os poucos coletivos que passavam no local não paravam, por estarem superlotados. Quem procurava o transporte alternativo deparava-se com a mesma situação, chegando até a ver-se alguns microônibus trafegando com as portas abertas e com as pessoas penduradas para fora.
AumentoO Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn) entrou com um pedido, na manhã de ontem, junto ao Tribunal Regional do Trabalho, pedindo que a frota de emergência passe a ser de 60% do efetivo de ônibus disponíveis. "Algumas empresas tiveram problemas com atrasos nas saídas dos ônibus, pois os motoristas demoraram a chegar aos seus locais de trabalho. Com esse pedido, esperamos regularizar o atendimento", explica Augusto Maranhão, diretor de comunicação do sindicato patronal.
Fonte: Diário de Natal
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