Os rodoviários aprovaram a proposta de aumento salarial de 7% feita pelos empresários, afastando a possibilidade de uma greve de ônibus prevista para hoje (5) em Belém. Depois de uma reunião tensa entre os representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setrans-Bel) e do Sindicato dos Rodoviários do Pará, ontem (4) à tarde, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que se estendeu das 14h30 até às 19h30, a proposta foi aprovada por unanimidade numa rápida assembleia dos rodoviários.
O coordenador do sindicato, Altair Brandão, disse que “foi uma vitória muito grande para a categoria sem prejudicar a população”.
Com a inflação girando em torno de 6% a 6,2%, o reajuste de 7% garante um aumento real de salário em torno de 1% a 0,5%, explicou o coordenador técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, Roberto Sena. “Para quem saiu de uma proposta inicial de 3% foi um superavanço. Se fôssemos para o tribunal (Tribunal Regional do Trabalho) ficaríamos no patamar da inflação”.
Além de ganho real de salário, a categoria ainda conseguiu um reajuste de 10,71% no tíquete-alimentação, que passou de R$ 280 para R$ 310. Com isso, o salário do motorista, que passou para R$ 1.176,57, chega a cerca de R$ 1.500 e o do cobrador, que passou para R$ 644,99, chega a quase R$ 1 mil.
O presidente do sindicato contabilizou ainda como avanço nas negociações a conquista de um repasse de R$ 17 mil por mês para o Centro de Formação e o aumento do repasse para a clínica do sindicato de R$ 125 mil para R$ 135 mil por mês. Eles ainda conseguiram que os empresários aceitem atestados de saúde que eram recusados pelas empresas.
Segundo o presidente do Setrans-Bel, Mário Martins, “o aumento pode resultar no aumento das passagens”.
O coordenador do sindicato, Altair Brandão, disse que “foi uma vitória muito grande para a categoria sem prejudicar a população”.
Com a inflação girando em torno de 6% a 6,2%, o reajuste de 7% garante um aumento real de salário em torno de 1% a 0,5%, explicou o coordenador técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, Roberto Sena. “Para quem saiu de uma proposta inicial de 3% foi um superavanço. Se fôssemos para o tribunal (Tribunal Regional do Trabalho) ficaríamos no patamar da inflação”.
Além de ganho real de salário, a categoria ainda conseguiu um reajuste de 10,71% no tíquete-alimentação, que passou de R$ 280 para R$ 310. Com isso, o salário do motorista, que passou para R$ 1.176,57, chega a cerca de R$ 1.500 e o do cobrador, que passou para R$ 644,99, chega a quase R$ 1 mil.
O presidente do sindicato contabilizou ainda como avanço nas negociações a conquista de um repasse de R$ 17 mil por mês para o Centro de Formação e o aumento do repasse para a clínica do sindicato de R$ 125 mil para R$ 135 mil por mês. Eles ainda conseguiram que os empresários aceitem atestados de saúde que eram recusados pelas empresas.
Segundo o presidente do Setrans-Bel, Mário Martins, “o aumento pode resultar no aumento das passagens”.
PREÇO DAS PASSAGENS EM BELÉM
Os usuários de ônibus de Belém podem ter que pagar mais pela passagem do transporte urbano. Quem paga R$ 1,85 pode passar a pagar R$ 2,21, valor proposto pelo Setrans-Bel.
A decisão será tomada amanhã (6) à tarde durante reunião do Conselho Municipal de Transporte de Belém. Esse novo valor proposto da passagem é superior ao pedido anteriormente, de R$2,15 e pode vir para substituir a tarifa de R$1,85.
Segundo o Dieese, se a nova tarifa for aprovada, o impacto no final do mês para quem utiliza duas conduções diárias e recebe um salário mínimo será de 19,44% do salário, o que representa R$105,95. Segundo o Dieese, o valor atual representa, para quem pega duas conduções por dia, um gasto mensal de R$ 88,80, o que representa 16%.
Para o Dieese, o valor que o sindicato quer praticar está bem acima do poder aquisitivo da população.
Os usuários de ônibus de Belém podem ter que pagar mais pela passagem do transporte urbano. Quem paga R$ 1,85 pode passar a pagar R$ 2,21, valor proposto pelo Setrans-Bel.
A decisão será tomada amanhã (6) à tarde durante reunião do Conselho Municipal de Transporte de Belém. Esse novo valor proposto da passagem é superior ao pedido anteriormente, de R$2,15 e pode vir para substituir a tarifa de R$1,85.
Segundo o Dieese, se a nova tarifa for aprovada, o impacto no final do mês para quem utiliza duas conduções diárias e recebe um salário mínimo será de 19,44% do salário, o que representa R$105,95. Segundo o Dieese, o valor atual representa, para quem pega duas conduções por dia, um gasto mensal de R$ 88,80, o que representa 16%.
Para o Dieese, o valor que o sindicato quer praticar está bem acima do poder aquisitivo da população.
Fonte: Diário do Pará
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