O preço alto da gasolina, vendida a quase R$ 3 nos postos de Salvador, é um bom motivo para pensar duas vezes antes de tirar o carro da garagem de casa com destino ao trabalho, especialmente para trajetos longos. Uma simulação feita pelo CORREIO (veja abaixo) mostra que só vale a pena usar o automóvel e não se render ao transporte coletivo se a distância do lar para o serviço for muito curta - abaixo dos cinco quilômetros, totalizando dez quilômetros, somando a ida e a volta.
Em caminhos mais longos, os gastos mensais com combustível podem chegar a
R$ 318,01, comprometendo quase um terço de um salário de R$ 1 mil, por exemplo. Para quem paga meia passagem no ônibus ou ganha auxílio transporte da empresa onde trabalha, abrir mão do conforto e ir de buzu é a solução mais prudente para o bolso, mesmo em distâncias pequenas, como explica o especialista em educação financeira, Reinaldo Domingos, presidente do Instituto DSOP.
Em caminhos mais longos, os gastos mensais com combustível podem chegar a
R$ 318,01, comprometendo quase um terço de um salário de R$ 1 mil, por exemplo. Para quem paga meia passagem no ônibus ou ganha auxílio transporte da empresa onde trabalha, abrir mão do conforto e ir de buzu é a solução mais prudente para o bolso, mesmo em distâncias pequenas, como explica o especialista em educação financeira, Reinaldo Domingos, presidente do Instituto DSOP.
“Mesmo se a trajetória for mais curta, ir de carro pode não valer mais a pena com a gasolina tão cara, porque, além do combustível, há gastos com seguro, impostos, manutenção, depreciação, estacionamentos, lavagem e eventuais multas”, enumera Domingos. Para ele, um indivíduo precisa ter um salário de, no mínimo, R$ 3 mil e se planejar bem para comprar um carro.
Estratégias O economista Raimundo Torres, professor da Unifacs, recomenda que os motoristas estudem com cuidado o caminho de casa para o trabalho e observem bem os horários de abertura e funcionamento dos estabelecimentos que causam engarrafamento.
“Sair 15 minutos mais cedo de casa pode fazer a diferença”, garante, dando o exemplo do seu próprio trajeto diário, de Ondina para o Iguatemi. “No meu caminho, o trânsito às 7h30 está melhor que às 7h, por conta do horário de entrada das escolas”, exemplifica. “O horário das 9h também é crítico, porque é quando os shoppings e outros estabelecimentos abrem”, completa.
Outra sugestão de Torres é a de pesquisar, no local de trabalho, pessoas que façam trajeto diário semelhante e estejam interessadas em economizar. “Se alguém que dirige conseguir encontrar quatro colegas de trabalho, fazer um rodízio de carona solidária é uma boa solução”, explica. Com a ideia, alguém que só trabalha em dias úteis só precisaria usar o carro uma vez por semana. Outra estratégia apresentada pelo professor é estacionar mais distante do trabalho e fazer um trecho a pé - se a empresa não oferecer vagas para os funcionários. “Com isso, evitamos gastar muita gasolina com o tempo de ficar procurando onde estacionar. Nessa busca, usamos ainda mais combustível, porque as primeiras marchas do automóvel gastam mais”, acrescenta.
Fonte: Correio 24 Horas
Share |
0 comentários:
Postar um comentário