Por mês, cerca de 7,6 milhões de passageiros são transportados pelos 462, ônibus que atendem à zona Sul de Porto Alegre. O total representa cerca de um terço da demanda da cidade. Todos os dias, quem precisa do serviço convive com veículos lotados e longas esperas nas paradas.
Morador do bairro Lami, o auxiliar de mecânico Marcos Carvalho relatou as dificuldades. "Depois das 16h é muito complicado pegar ônibus. No final de semana o tempo de espera é insuportável", disse. A pedagoga Jocelaine Rocha confirmou os transtornos. "Eventualmente, preciso ir para Restinga a partir das 17h. O ônibus está sempre muito lotado. Em outros horários, observo o sofrimento das pessoas apertadas dentro do coletivo", afirmou.
Para tentar diminuir os transtornos, a Prefeitura de Porto Alegre vai acabar com a cobrança de segunda tarifa a partir de junho. Conforme a diretora de transportes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Maria da Graça Silveira, linhas alimentadoras, como as já existentes no bairro Vila Nova, estão em estudo. "O usuário poderá se deslocar com mais rapidez e maior número de opções dentro do bairro", explicou.
Nos horários de pico, pela manhã e no final da tarde, o índice de ocupação dos ônibus que atendem à zona Sul ultrapassa 90%. Maria da Graça aponta o crescimento econômico da região como responsável. "Esta área da cidade tem observado um crescimento expressivo da frota de automóveis, enquanto o número de opções de vias permanece o mesmo. Além disso, algumas das viagens chegam a ultrapassar uma hora, pela longa extensão das linhas. O trânsito intenso impede que os ônibus consigam manter o espaçamento adequado. Muitos veículos conseguem fazer apenas uma viagem no horário de pico", observou a diretora.
Por enquanto, o aumento da frota está descartado. Segundo a diretora de transportes da EPTC, nas linhas que atendem os extremos são colocados mais ônibus articulados, que têm o dobro da capacidade. "A frota é responsável por 45% do preço da tarifa. Colocar mais ônibus nas ruas só seria possível com o crescimento do número de passageiros, o que não ocorre atualmente", disse.
De acordo com o último censo do IBGE, a zona Sul de Porto Alegre concentra alguns dos bairros com maior crescimento demográfico da cidade. Entre eles, o Nonoai e a Restinga - este, o maior da região. Conforme a Secretaria Municipal do Planejamento (SPM), a expansão da região se confirma com a construção de mais de 500 condomínios e a aprovação de 35 loteamentos nos últimos dez anos.
Morador do bairro Lami, o auxiliar de mecânico Marcos Carvalho relatou as dificuldades. "Depois das 16h é muito complicado pegar ônibus. No final de semana o tempo de espera é insuportável", disse. A pedagoga Jocelaine Rocha confirmou os transtornos. "Eventualmente, preciso ir para Restinga a partir das 17h. O ônibus está sempre muito lotado. Em outros horários, observo o sofrimento das pessoas apertadas dentro do coletivo", afirmou.
Para tentar diminuir os transtornos, a Prefeitura de Porto Alegre vai acabar com a cobrança de segunda tarifa a partir de junho. Conforme a diretora de transportes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Maria da Graça Silveira, linhas alimentadoras, como as já existentes no bairro Vila Nova, estão em estudo. "O usuário poderá se deslocar com mais rapidez e maior número de opções dentro do bairro", explicou.
Nos horários de pico, pela manhã e no final da tarde, o índice de ocupação dos ônibus que atendem à zona Sul ultrapassa 90%. Maria da Graça aponta o crescimento econômico da região como responsável. "Esta área da cidade tem observado um crescimento expressivo da frota de automóveis, enquanto o número de opções de vias permanece o mesmo. Além disso, algumas das viagens chegam a ultrapassar uma hora, pela longa extensão das linhas. O trânsito intenso impede que os ônibus consigam manter o espaçamento adequado. Muitos veículos conseguem fazer apenas uma viagem no horário de pico", observou a diretora.
Por enquanto, o aumento da frota está descartado. Segundo a diretora de transportes da EPTC, nas linhas que atendem os extremos são colocados mais ônibus articulados, que têm o dobro da capacidade. "A frota é responsável por 45% do preço da tarifa. Colocar mais ônibus nas ruas só seria possível com o crescimento do número de passageiros, o que não ocorre atualmente", disse.
De acordo com o último censo do IBGE, a zona Sul de Porto Alegre concentra alguns dos bairros com maior crescimento demográfico da cidade. Entre eles, o Nonoai e a Restinga - este, o maior da região. Conforme a Secretaria Municipal do Planejamento (SPM), a expansão da região se confirma com a construção de mais de 500 condomínios e a aprovação de 35 loteamentos nos últimos dez anos.
Fonte: Marcos Koboldt / Correio do Povo
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