Prevista para ser inaugurada no próximo dia 28, a estação Butantã da linha 4-amarela do Metrô paulistano trará algumas mudanças ao sistema de ônibus da região.
Assim que a estação entrar em operação, a SPTrans, responsável pelo transporte municipal, colocará em circulação duas linhas de ônibus ligando o terminal urbano anexo à nova estação.
A primeira, chamada Butantã-USP, fará a ligação entre o metrô e a Cidade Universitária. A segunda, batizada de Butantã-Luz, circulará pelo corredor da avenida Rebouças com destino à estação da Luz.
A operação da nova linha será provisória. Segundo a SPTrans, essa linha só funcionará até que a estação Luz da linha 4 seja inaugurada -a previsão é para o segundo semestre.
TUDO PAGO
Em outubro do ano passado, cogitou-se a criação de uma linha circular, gratuita para alunos e funcionários, que ligaria o campus ao metrô Butantã, ao largo da Batata e à estação Hebraica-Rebouças da CPTM.
Segundo a assessoria de imprensa da USP, no entanto, o projeto de gratuidade não foi possível devido ao custo operacional da linha. O trajeto da nova linha Butantã-USP terá uma extensão de 16 km e percorrerá os principais pontos campus.
Segundo estimativa da SPTrans, a linha será atendida por sete veículos, com intervalo inicial entre ônibus próximo a seis minutos. Os circulares gratuitos e gerenciados pela USP continuarão seu trajeto normal, assim como as atuais linhas regulares da SPTrans que trafegam pelo campus.
A despeito da incerteza das datas de inauguração das novas estações da linha 4, que já foram adiadas diversas vezes por causa de atrasos nas obras, o Metrô afirma que o cronograma de operações para primeiro semestre será mantido.
PINHEIROS
A Folha apurou que, em abril, deve ser aberta a estação Pinheiros, cuja integração com a linha 9 da CPTM deve acontecer em maio. E, ao fim do semestre, o trecho entre Paulista e Butantã será operado em horário normal: das 4h40 à 0h.
A SPTrans informou ainda que, quando a estação Butantã estiver operando em horário normal, realizará novos estudos de demanda para verificar se haverá necessidade de diminuir ou fracionar linhas que hoje ligam a zona oeste ao centro.
Fonte: Folha.com
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