Depois do aumento dos ônibus municipais, os intermunicipais também ficarão mais caros. A partir do dia 13, todas as linhas da EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos) que atendem ao Grande ABC terão suas tarifas reajustadas. A EMTU informou que, apesar de o reajuste médio ser de 7,8%, cada linha deverá ter correção diferente, porque o cálculo foi feito com base na quilometragem.
Linhas que hoje custam R$ 3,40 (como a Vila Nova Mauá/bairro Santo Antônio, em São Caetano) passarão a R$ 3,60 a partir de domingo. Já as 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), mais conhecidos como trólebus, terão reajuste de 9,4%. A tarifa passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
Segundo a EMTU, o cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, que inclui componentes como veículos e mão de obra. O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão de obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.
No Grande ABC, o que se vê com mais frequência são os passageiros reclamando do grande intervalo entre um ônibus e outro e da má conservação dos carros. Marli dos Santos, 46 anos, mora em Ouro Fino Paulista, em Ribeirão Pires, e trabalha no bairro Jardim, em Santo André. Mas, para chegar ao trabalho, pega o ônibus que vai até o Sacomã, na Capital, pelo qual paga R$ 4,20. A partir de domingo, a passagem será R$ 4,45.
"Já teve dia de eu ficar esperando mais de uma hora no ponto. Os ônibus são muito velhos: dos cinco dias que vim para cá na semana passada, pelo menos em três o ônibus quebrou no meio do caminho." Somam-se à uma hora que Marli demora da sua casa até o trabalho, os aproximados 30 minutos que outro ônibus da linha demora para resgatar os passageiros do carro quebrado.
A auxiliar de coleta de sangue Fabiana Santos mora no Jardim Mauá e também trabalha no bairro Jardim. "Mauá é aqui do lado. Não tem por que a gente demorar uma hora para chegar lá", disse. "Mas não é o trajeto, é a demora até o ônibus passar, o número de pontos que o motorista para, o monte de gente para entrar."
Há mais de 30 minutos em um ponto na Avenida Dom Pedro II, ontem, esperando por um ônibus para a Vila Magini, em Mauá, a empregada doméstica Janaína de Souza, 29, ainda tinha que buscar as duas filhas na escola. "A gente trabalha em pé e tem que ficar de pé e apertada no ônibus até lá", disse. "A gente paga a passagem, ninguém anda de graça."
Questionada sobre a pior parte de depender do transporte intermunicipal, a empregada doméstica Erismar da Silva, 41, não conseguiu eleger apenas um motivo. "Tudo é muito ruim. A condição dos ônibus é péssima. Para se ter idéia, quando chove, temos que abrir uma sombrinha dentro do ônibus", disse, embarcando no ônibus da linha bairro Feital/Santo Antônio, que esperava há pelo menos 50 minutos.
Linhas que hoje custam R$ 3,40 (como a Vila Nova Mauá/bairro Santo Antônio, em São Caetano) passarão a R$ 3,60 a partir de domingo. Já as 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), mais conhecidos como trólebus, terão reajuste de 9,4%. A tarifa passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
Segundo a EMTU, o cálculo das novas tarifas levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, que inclui componentes como veículos e mão de obra. O peso destes itens no cálculo do custo do transporte é de 43% para mão de obra, 20% para combustíveis, 24% para veículos e peças e 13% para os demais.
"Já teve dia de eu ficar esperando mais de uma hora no ponto. Os ônibus são muito velhos: dos cinco dias que vim para cá na semana passada, pelo menos em três o ônibus quebrou no meio do caminho." Somam-se à uma hora que Marli demora da sua casa até o trabalho, os aproximados 30 minutos que outro ônibus da linha demora para resgatar os passageiros do carro quebrado.
A auxiliar de coleta de sangue Fabiana Santos mora no Jardim Mauá e também trabalha no bairro Jardim. "Mauá é aqui do lado. Não tem por que a gente demorar uma hora para chegar lá", disse. "Mas não é o trajeto, é a demora até o ônibus passar, o número de pontos que o motorista para, o monte de gente para entrar."
Há mais de 30 minutos em um ponto na Avenida Dom Pedro II, ontem, esperando por um ônibus para a Vila Magini, em Mauá, a empregada doméstica Janaína de Souza, 29, ainda tinha que buscar as duas filhas na escola. "A gente trabalha em pé e tem que ficar de pé e apertada no ônibus até lá", disse. "A gente paga a passagem, ninguém anda de graça."
Questionada sobre a pior parte de depender do transporte intermunicipal, a empregada doméstica Erismar da Silva, 41, não conseguiu eleger apenas um motivo. "Tudo é muito ruim. A condição dos ônibus é péssima. Para se ter idéia, quando chove, temos que abrir uma sombrinha dentro do ônibus", disse, embarcando no ônibus da linha bairro Feital/Santo Antônio, que esperava há pelo menos 50 minutos.
Fonte: Diário do Grande ABC
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