No quarto dia do corredor de ônibus na avenida Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro, muitos passageiros e motoristas ainda não se acostumaram com as alterações de linhas, os novos pontos de parada e as faixas exclusivas. Alguns 'driblaram' as novas regras, fazendo embarque e desembarque na calçada ou invadindo a seletiva longe dos olhares dos guardas de trânsito. A Secretaria Municipal de Transportes adverte que, na semana que vem, as irregularidades, até agora motivo de simples advertências, já vão virar multa.
Quem for flagrado infringindo as normas relacionadas à faixa seletiva terá que desembolsar 45 Ufirs (R$ 90,83) e perderá três pontos na carteira de habilitação por cada bandalha cometida. A punição será a mesma no corredor da rua Barata Ribeiro, a ser implantado na segunda quinzena de março.
Em adaptação
Parada em ponto desativado à espera de seu ônibus, Rosa Maria Serra, 54 anos, não desanimou apesar da confusão. "O carioca é resistente às mudanças. Mas o tempo de viagem nos ônibus realmente diminuiu, e já é perceptível a diferença no tráfego", ponderou. O aposentado Francisco Adelino Neto, 77, se queixou das letras dos folhetos explicativos: "Deveriam ser maiores".
Quem pagou o preço pela desinformação foram os condutores de coletivos, que ganharam trabalho extra explicando, a cada ponto do seu trajeto, as mudanças, inclusive de número das linhas.
Segundo a Secretaria, houve diminuição de 25% na frota de todas as linhas que passam pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Para o secretário Alexandre Sansão, o usuário não teria percebido a redução pelo aumento da velocidade dos coletivos. Na terça, a Secretaria multou 21 caminhões fazendo carga e descarga na avenida em horário proibido.
Mas uma reclamação une motoristas ônibus e carros: o confuso trânsito no fim do corredor expresso da Nossa Senhora de Copacabana. Como a maioria dos ônibus que vêm pela pista seletiva da direita entram à esquerda na avenida Princesa Isabel, a mudança de faixa pode representar risco de 'fechar' os veículos que seguem em direção ao Leme.
Meta é a troca de carro e táxi por transporte coletivo
Na terça, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou que a meta principal a ser atingida com a implantação dos corredores é tornar o transporte público o principal meio de condução: "Com a diminuição de carros nas ruas, teremos melhora na qualidade de vida. Haverá, por exemplo, menos poluição".
E esse é também um temor para os taxistas. Com a maior rapidez com que os ônibus têm circulado na avenida Nossa Senhora de Copacabana, os motoristas de carros de praça acreditam que a tendência é que boa parte dos seus passageiros migrem para o transporte coletivo. "Com exceção dos idosos, todos vão querer ir de ônibus, já que o trânsito flui melhor do lado de lá", reclamou o taxista Ronaldo Santos da Silva, 31.
Quem for flagrado infringindo as normas relacionadas à faixa seletiva terá que desembolsar 45 Ufirs (R$ 90,83) e perderá três pontos na carteira de habilitação por cada bandalha cometida. A punição será a mesma no corredor da rua Barata Ribeiro, a ser implantado na segunda quinzena de março.
Em adaptação
Parada em ponto desativado à espera de seu ônibus, Rosa Maria Serra, 54 anos, não desanimou apesar da confusão. "O carioca é resistente às mudanças. Mas o tempo de viagem nos ônibus realmente diminuiu, e já é perceptível a diferença no tráfego", ponderou. O aposentado Francisco Adelino Neto, 77, se queixou das letras dos folhetos explicativos: "Deveriam ser maiores".
Quem pagou o preço pela desinformação foram os condutores de coletivos, que ganharam trabalho extra explicando, a cada ponto do seu trajeto, as mudanças, inclusive de número das linhas.
Segundo a Secretaria, houve diminuição de 25% na frota de todas as linhas que passam pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Para o secretário Alexandre Sansão, o usuário não teria percebido a redução pelo aumento da velocidade dos coletivos. Na terça, a Secretaria multou 21 caminhões fazendo carga e descarga na avenida em horário proibido.
Mas uma reclamação une motoristas ônibus e carros: o confuso trânsito no fim do corredor expresso da Nossa Senhora de Copacabana. Como a maioria dos ônibus que vêm pela pista seletiva da direita entram à esquerda na avenida Princesa Isabel, a mudança de faixa pode representar risco de 'fechar' os veículos que seguem em direção ao Leme.
Meta é a troca de carro e táxi por transporte coletivo
Na terça, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou que a meta principal a ser atingida com a implantação dos corredores é tornar o transporte público o principal meio de condução: "Com a diminuição de carros nas ruas, teremos melhora na qualidade de vida. Haverá, por exemplo, menos poluição".
E esse é também um temor para os taxistas. Com a maior rapidez com que os ônibus têm circulado na avenida Nossa Senhora de Copacabana, os motoristas de carros de praça acreditam que a tendência é que boa parte dos seus passageiros migrem para o transporte coletivo. "Com exceção dos idosos, todos vão querer ir de ônibus, já que o trânsito flui melhor do lado de lá", reclamou o taxista Ronaldo Santos da Silva, 31.
Fonte: Terra
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