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Mobilidade urbana é o maior desafio da Bahia para Copa, destaca secretário

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


Ney Campello: A mobilidade urbana é o grande desafio de infraestrutura da cidade. Precisamos equacionar minimamente os graves problemas de congestionamentos no trânsito, de tráfego de engenharia, que nós temos tido aqui. E aí já há uma ação de R$ 570 milhões para a construção de um corredor de transportes de massa que ligará o aeroporto até o Acesso Norte, na Rótula do Abacaxi, integrando-se ao primeiro trecho de metrô, que deve estar pronto até lá. E outras ações de mobilidade que estão sendo pensadas, como na Avenida Pinto D’Aguiar, 29 de Março, que dão acesso aos estádios de Pituaçu e Barradão – potenciais centros de treinamento para as seleções que virão.
Também estamos pensando em incentivar o uso de bicicletas, por meio de um programa no âmbito da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) chamado “Cidade Bicicleta”, que nós estamos assumindo como projeto da Copa para tentarmos a captação de recursos para 160 km de ciclovias e ciclofaixas até 2014, o que modificaria, radicalmente, o uso desse modal sustentável de circulação, porque hoje Salvador é uma das piores capitais do Brasil em número de ciclovias e ciclofaixas (a quinta ciclovia foi inaugurada há menos de um mês) – a nossa malha cicloviária é inferior a de Aracaju (SE) e Teresina (PI).
Revitalizaremos o porto de Salvador, o que inclui o terminal turístico de passageiros, e faremos a integração portuária com a Arena, pois Salvador é a única cidade-sede em que o porto está há apenas 1 km do estádio. Hoje o nosso porto atraca sete navios transatlânticos, o que já representa a oferta de 21 mil leitos de hospedagem flutuante padrão que podem ser agregados a nossa rede hoteleira para 2014. O investimento do governo federal na reforma será de R$ 36 milhões. Não podemos esquecer do Aeroporto Internacional de Salvador, que terá R$ 45 milhões de investimentos da Infraero para modernização do terminal, integração dos estacionamentos e uma nova torre.

EcoD: As pessoas comentam nas ruas, nos ônibus, que do jeito que a situação está, principalmente no trânsito da cidade, a Copa corre o risco de virar um grande fiasco. Um projeto como o BRT será capaz de resolver o problema da mobilidade urbana?
Ney Campello: Os problemas de mobilidade urbana que nós temos em Salvador são reais, trazem um grande desafio, mas não são superiores aos de outras metrópoles brasileiras. Dizer que não vai poder ter Copa em Salvador por causa disso é dizer que também não haverá no Rio e em São Paulo. O BRT resolve um ponto crítico da cidade, que é o da Av. Paralela. Nós precisamos de um sistema integrado, intermodal, que contemple inclusive a Região Metropolitana. Nós precisamos ter solução de mobilidade também para Lauro de Freitas, que é a BA-099, porque há a probabilidade de boa parte das seleções ficarem no Litoral Norte, onde há um bom nível de hospedagem. A Estrada do Coco hoje também é um local crítico de circulação, sobretudo no trecho até o pedágio.
Nós pensamos que o transporte leve sobre trilhos (VLT) seria até mais ambientalmente adequado que o BRT, ou mesmo um metrô de superfície, ampliando a malha ferroviária. A questão do BRT é que é um sistema mais rápido de execução e mais barato, então, para efeito de Copa, talvez seja mais viável, mas não necessariamente o melhor. Agora, o BRT hoje é um sistema moderno, que admite, por exemplo, ônibus com biocombustível, mais modernos, bi-articulados, diferentemente de quando o modelo foi implantado em Curitiba.

EcoD: E tem o Subúrbio e a Cidade Baixa, onde o trânsito também já está complicado.
Ney Campello: É preciso solução que integre a Cidade Baixa e os trens do Subúrbio, para que a população suburbana e a da Península Itapagipana sejam integradas a esse transporte de massa. Nós não podemos ficar só pensando nesse trecho da Cidade Alta. É preciso que o Metrô seja ampliado, atingindo esse trecho entre o Acesso Norte e a BR-324. É preciso uma solução urgentíssima do Iguatemi até a Lapa via Vasco da Gama. O turista não sai do aeroporto para ir ao estádio. Ele sai do aeroporto para ir ao hotel dele. Então, esse trecho Iguatemi, Lapa, via ACM e Vasco da Gama é essencial que seja resolvido.
Agora, isso não é só papel do governo do Estado, mas também da Prefeitura de Salvador, que precisa investir em soluções de trânsito nesses lugares. O Estado tem que ser parceiro, e está sendo. Esses R$ 570 milhões investidos para desafogar a Av. Paralela (Luiz Viana Filho) estão sendo tomados pelo Estado, porque a prefeitura não tinha capacidade de endividamento. Agora ela já tem, porque uma lei aprovada recentemente no Congresso aprovou essa capacidade por conta da Copa – então aí está uma grande oportunidade para a Prefeitura.
Precisamos de um sistema metropolitano interligado e intermodal. Essa é a concepção que orienta o governo do Estado na busca por uma melhor mobilidade urbana, secretário Ney Campello (Secopa).


EcoD: Salvador tem um sério problema no que diz respeito à mobilidade urbana. O que está sendo feito para equacionar esse obstáculo?

1 comentários:

Cláudio Lima disse...

Os projetos são bons e necessários. Só não entendo a demora em implementá-los. 2014 está ai, batendo na porta, e pelo que conhecemos do ritmo das obras públicas no Brasil, principalmente na Bahia, devemos ligar o sinal amarelo.

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