Engravatados da av. Paulista estão mais apertados dentro do metrô do que moradores de Carapicuíba, Itapevi ou Itaquaquecetuba, na Grande SP, que usam trens para ir ao centro da capital.
O efeito "lata de sardinha", com que a periferia convive há anos, atingiu a linha 2-verde a ponto de a lotação encostar no limite do que é considerado aceitável.
Ela saiu de um patamar de 4,7 passageiros por m2, em 2009, para 5,9 por m2, em 2010, nos horários mais críticos do dia. O nível máximo de desconforto projetado é de seis usuários por m2.
A lotação da linha 2 do metrô nos picos passou a ser pior que a de três das seis linhas de trens que atendem a periferia.
Na linha 8-diamante, que passa por Itapevi e chega ao centro de São Paulo, os picos foram de 5,8 por m2. Na 12-safira, que atende a zona leste e Itaquaquecetuba, 5,5 por m2. Na 9-esmeralda, que sai de Osasco, 4 por m2.
A lotação na linha 3-vermelha ainda é a mais grave do sistema --a demanda seria suficiente para espremer 10,9 pessoas por m2.
OUTRO LADO
Para Sérgio Aveleda, presidente do Metrô, a lotação da linha 2-verde é um resultado natural do aumento de sua utilidade e sua prioridade é oferecer um transporte rápido para mais gente.
Fonte: Folha.com
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