Na porção mais valorizada de Nova York, a ilha de Manhattan, os custos fazem com que pouca gente opte por manter um carro. Mas lá existe uma das maiores redes de metrô do mundo.
Na ilha de Manhattan, espaço é luxo. Por isso, a cidade cresce na direção que dá. Já na parte de baixo, não tem jeito. As ruas são estreitas, há centenas de sinais de trânsito e a preferência é sempre dos milhares de pedestres que atravessam as ruas sem parar.
Em um fim de tarde, o motorista pode levar até uma hora e meia para cruzar os cinco quilômetros que separam o lado leste do oeste. É mais rápido usar uma das maiores redes de metrô do mundo, que corre por debaixo dos congestionamentos e que funciona dia e noite.
O morador não tem dúvidas: “Não vale a pena ter carro na cidade”, diz. “O metrô leva as pessoas para qualquer lugar”.
Ao todo, são 468 estações, 340 quilômetros de trilhos, 24 linhas e um sistema online que informa o tempo todo se há problema ou atraso nos trens e ainda indica alternativas. Por isso, não é surpresa descobrir que só um em cada três moradores da ilha usa o próprio veículo para ir para o trabalho.
Quem insiste, paga caro. Para se ter uma ideia do que é a falta de espaço para automóveis em Manhattan, em muitos estacionamentos, os carros ficam empilhados uns sobre os outros.
Midtown, onde fica a Times Square, é considerado o lugar mais caro dos Estados Unidos para se parar um carro. Uma vaguinha pode custar até US$ 31, cerca de R$ 53, por hora.
E quem é de fora precisa pôr a mão no bolso também na hora de entrar em Manhattan. Os pedágios nos túneis que dão acesso à ilha custam até US$ 13, mais ou menos R$ 22.
Satisfeito, o funcionário de um estacionamento revela: “Guardar carros em Nova York é uma mina de ouro”.
Fonte: G1.com
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