Motoristas, cobradores e donos das empresas de transporte coletivo de Curitiba ainda não chegaram a um acordo sobre o reajuste salarial, apesar da data-base da categoria ser em 1º de fevereiro. Os trabalhadores pediram 38%. A contraproposta feita pelos patrões era de aumento de 12% apresentada na rodada de negociações, ocorrida ontem, não foi aceita. “No entanto, não pretendemos parar. Ainda há espaço para negociar e o e que iremos fazer é intensificar essa negociação para que possamos chegar logo ao fim deste impasse”, disse ontem Anderson Teixeira, presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).
Os 38% reivindicados seria o porcentual da defasagem salarial dos últimos 20 anos. “Medidas mais radicais só serão tomadas se houver uma total negativa de negociar”, reiterou Teixeira.
Os 38% reivindicados seria o porcentual da defasagem salarial dos últimos 20 anos. “Medidas mais radicais só serão tomadas se houver uma total negativa de negociar”, reiterou Teixeira.
A proposta foi debatida em uma série de assembleias itinerantes, que foram realizadas em todas as garagens das empresas de ônibus responsáveis pelo transporte coletivo de passageiros em Curitiba. “Nós discutimos com as nossas bases para definir um porcentual de reajuste a ser reivindicado junto aos patrões”, disse o presidente do sindicato.
Segundo Teixeira, a categoria deverá reivindicar um aumento salarial também irá incluir na pauta benefícios, como a troca da cesta básica por cartão alimentação e seguro saúde, entre outros. A expectativa é de que até o fim de janeiro as partes cheguem a um acordo. O Sindimoc representa 14 mil trabalhadores de Curitiba e Região Metropolitana.
Fonte: Bem Paraná
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