Portadores de deficiência que utilizam o transporte coletivo em Piracicaba, passam muito tempo nos pontos à espera de ônibus adequado e têm que contar com a boa vontade dos motoristas para conseguir embarcar. A reportagem da EPTV flagrou usuários do transporte coletivo, que permaneceram pelo menos uma hora à espera de ônibus, na manhã desta quinta-feira (2).
Na cadeira de rodas, a estudante Maria do Socorro de Barros saiu de casa, na Vila Gilda, às 8h20, para buscar um remédio que deveria ser retirado às 10h no centro de Piracicaba. A estudante disse que motoristas não param, por que os ônibus comuns não têm estrutura para carregar portador de deficiência.
Depois de mais de uma hora de espera, ela consegue embarcar em um ônibus comum, com a Judá do próprio motorista. Dentro da condução, oito lugares precisaram ser ocupados para acomodar Maria, outro portador de deficiência e as cadeiras de ambos. Na chegada, 45 minutos depois, os dois contaram com a ajuda de outros passageiros para conseguir descer.
De acordo com a prefeitura, dos 200 ônibus que circulam na cidade, 50 são adaptados, mas estão distribuídos por 97 linhas, o que acaba sendo insuficiente.
Pela lei, desde dezembro de 2006, todos os modelos e marcas de ônibus têm que sair de fábrica adaptados. As empresas de transporte coletivo têm até dezembro de 2014 para oferecer apenas carros adaptados na prestação de serviço aos municípios.
Campinas
Em Campinas, existe o serviço de agendamento de transporte específico para portadores de deficiência, que segundo a prefeitura atende 75% das solicitações.
O número de atendimentos, que em 2008 chegou a 54 mil viagens 2010, feitas por 20 vans, já chega a 75 mil viagens de 1,3 mil usuários este ano, em 25 vans.
O telefone para o serviço é 1517.
O telefone para o serviço é 1517.
Os ônibus adaptados, que em 2008 eram 126, em 2010 já são 380.
Fonte: EPTV
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