Um levantamento divulgado ontem pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) confirma o que os moradores da capital sentem, todos os dias, ao saírem de casa, seja utilizando o transporte coletivo ou em carro próprio. Estamos caminhando para o caos, com um trânsito cada dia mais lento. De 2002 para cá, segundo os dados da BHTrans, a velocidade média dos ônibus, no centro da cidade, nos horários de pico, caiu 55%.
Há oito anos, os coletivos trafegavam a cerca de 20 km/h. Hoje, não passam de 9 km/h, nos horários de trânsito mais intenso. Fora do pico, a velocidade média dos ônibus passa para 16 km/h. Apesar de mostrar apenas a velocidade dos ônibus, o diagnóstico da BHTrans é um "termômetro" de como anda o desempenho do trânsito na cidade.
Os números foram apresentados pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, durante o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito. "Não podemos ter a ilusão de que as obras viárias solucionarão o problema do trânsito na cidade. Estamos tentando criar um sistema de ônibus que atraia a população para o transporte público. Temos que dar agilidade ao transporte público e o BRT (ônibus rápido) será um dos nossos caminhos para combater os congestionamentos, que estão cada dia piorando mais", reconheceu.
O impressionante crescimento da frota de carros é uma das explicações para a mobilidade precária na capital. Enquanto a população cresceu 6% em 11 anos, esse mesmo índice foi alcançado anualmente pelos veículos, desde 2000. Belo Horizonte tem atualmente 1,3 milhão de carros para uma população de 2,3 milhões de habitantes. É o mesmo que dizer que existe um carro para cada 1,5 morador da cidade.
A partir de 2011, conforme a BHTrans, 40 km de linhas do BRT começarão a ser implantadas. As avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Cristiano Machado, Pedro II, Carlos Luz e algumas da área central terão prioridade.
Há oito anos, os coletivos trafegavam a cerca de 20 km/h. Hoje, não passam de 9 km/h, nos horários de trânsito mais intenso. Fora do pico, a velocidade média dos ônibus passa para 16 km/h. Apesar de mostrar apenas a velocidade dos ônibus, o diagnóstico da BHTrans é um "termômetro" de como anda o desempenho do trânsito na cidade.
Os números foram apresentados pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, durante o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito. "Não podemos ter a ilusão de que as obras viárias solucionarão o problema do trânsito na cidade. Estamos tentando criar um sistema de ônibus que atraia a população para o transporte público. Temos que dar agilidade ao transporte público e o BRT (ônibus rápido) será um dos nossos caminhos para combater os congestionamentos, que estão cada dia piorando mais", reconheceu.
O impressionante crescimento da frota de carros é uma das explicações para a mobilidade precária na capital. Enquanto a população cresceu 6% em 11 anos, esse mesmo índice foi alcançado anualmente pelos veículos, desde 2000. Belo Horizonte tem atualmente 1,3 milhão de carros para uma população de 2,3 milhões de habitantes. É o mesmo que dizer que existe um carro para cada 1,5 morador da cidade.
A partir de 2011, conforme a BHTrans, 40 km de linhas do BRT começarão a ser implantadas. As avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Cristiano Machado, Pedro II, Carlos Luz e algumas da área central terão prioridade.
Fonte: O Tempo
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