O garçom Raimundo de Souza mora em Valparaíso e trabalha no Sudoeste. Quando chega a hora de ir para casa ele fica preocupado. “Quando eu perco o ônibus da 1h, tenho que descer perto de Valparaíso e pagar R$ 15 para uma moto me deixar em casa”, conta.
É por isso que a atendente Eliane de Lima, grávida de quatro meses, se apressa para chegar à parada no horário certo. Ela tem que pegar dois ônibus todas as noites para chegar no Recanto das Emas, onde mora. “Se eu perder esse ônibus, pego só o de 1h30 da manhã”, comenta.
A partir das 21h, os horários das linhas de ônibus são reduzidos em todo o Distrito Federal. “O ônibus passa de uma em uma hora, isso quando não atrasa. Se atrasa, o ônibus vem lotado, quando não acontece de ele quebrar no meio do caminho”, afirma o vendedor Felipe Teixeira.
Das 17 linhas do Corujão, apenas quatro operam seguido até as 6h. A maioria parte da Rodoviária do Plano Piloto a cada uma hora e meia.
É por isso que a atendente Eliane de Lima, grávida de quatro meses, se apressa para chegar à parada no horário certo. Ela tem que pegar dois ônibus todas as noites para chegar no Recanto das Emas, onde mora. “Se eu perder esse ônibus, pego só o de 1h30 da manhã”, comenta.
A partir das 21h, os horários das linhas de ônibus são reduzidos em todo o Distrito Federal. “O ônibus passa de uma em uma hora, isso quando não atrasa. Se atrasa, o ônibus vem lotado, quando não acontece de ele quebrar no meio do caminho”, afirma o vendedor Felipe Teixeira.
Das 17 linhas do Corujão, apenas quatro operam seguido até as 6h. A maioria parte da Rodoviária do Plano Piloto a cada uma hora e meia.
“Uma vez, cheguei na Rodoviária e liguei para o motorista para saber onde ele estava e ele disse que o ônibus tinha quebrado e não tinha outro para substituir", diz a atendente Mesiane dos Santos.
Por isso, auxiliar de garçom Stênio dos Santos já foi obrigado a passar madrugadas inteiras na Rodoviária. “Tem que ficar acordado, não pode dormir, porque aqui tem muita gente ruim”, afirma.
Para evitar dormir em um banco, o cozinheiro José Fernandes dos Santos apela para a casa da ex-mulher. “Quando não dá para ir para o Riacho Fundo 2, eu vou para a casa da minha ex-mulher em São Sebastião. Mas, às vezes, não tem como eu dormir na casa dela aí eu volto para o serviço e durmo no chão”, fala.
Para tentar resolver o problema, o DFTrans informou que está concluindo um projeto de ampliação das linhas noturnas e dos horários. Já as cidades do Itapoã e Arapoanga devem ser incluídas no Corujão. A previsão é de que isso aconteça até o dia 16 deste mês. (Marcelo Cosme)
Fonte: DFTV
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