Divulgar obras de artistas plásticos da região, incentivar a leitura de obras nacionais e despertar o desejo da população em produzir obras artísticas são alguns dos objetivos do projeto “Caminhos da Leitura”, desenvolvido pela Funorte – Faculdades Integradas do Norte de Minas, em parceria com a UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais e a MCTrans – Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transporte de Montes Claros.
Inspirado no projeto “Literatura para Todos”, da Faculdade de Letras da UFMG, em Belo Horizonte, os usuários do transporte coletivo de Montes Claros, desde setembro deste ano, podem melhor aproveitar o tempo dentro dos ônibus. As linhas circular A e B, em suas poltronas, contam com cartões que possuem trechos de obras consagradas da literatura brasileira e obras plásticas regionais. Os cartões proporcionam aos usuários um contato maior com a literatura e as artes.
Com a participação de acadêmicos dos cursos de Comunicação Social, Letras e Pedagogia da Funorte, o projeto tende a chegar a novas linhas no próximo mês. Para isso, a coordenação está selecionando obras inscritas por artistas montesclarenses e da região.
- No primeiro momento, o “Caminhos da Leitura” divulgou trechos de obras dos principais autores nacionais e obras de seis artistas plásticos montesclarenses (Alexandre Zuba, André Assis, André Luiz Nascimento, Guilherme Barbosa, Sérgio Ferreira e Stephanie Pirfo). A idéia agora é expandir essa visibilidade para obras regionais, explica a coordenadora do projeto, professora Lara Araújo.
Além de maior alcance do projeto, essa fase tende a levar a conhecimento do público novos nomes do cenário artístico. “O andamento do projeto beneficia também os acadêmicos envolvidos, pois, desenvolve o intelecto cultural e profissional de todos” ressalta Lara.
- Este momento de leitura permite um percurso intelectual aos usuários do transporte público. O projeto teve ótima aceitação nas linhas onde atua e, por tamanho sucesso, no próximo mês chegará a outras rotas da cidade. Melhor do que isso é o incentivo à leitura que o projeto produz - explica Thiago França, acadêmico do curso de Comunicação Social e participante do projeto.
Fonte: O Norte de Minas
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