Hoje, em um dia de sol, é impossível circular pela avenida Vital Brasil (zona oeste de SP) e ficar imune ao brilho cegante de uma enorme estrutura revestida em aço inox construída ali.
Não fosse o totem indicando que aquele edifício é a nova estação Butantã, da linha 4-amarela do metrô, o local poderia muito bem ser confundido com um centro comercial. Quatro de seus oito pavimentos são aparentes.
Projetadas para serem marcos na paisagem urbana, as novas estações das linhas verde e amarela projetam-se de forma ostensiva para fora do subterrâneo e causam forte impacto visual.
Também privilegiam a iluminação natural. As amplas cúpulas em estrutura metálica e vidro levam, em alguns casos, a luz do sol até a plataforma de embarque.
"Antes, as salas técnicas e operacionais ficavam enterradas. Os funcionários reclamavam de insalubridade, por isso projetamos para fora, com luz e ventilação naturais", afirma o chefe do departamento de projetos do Metrô, Ilvio Artioli.
Junto a isso, veio a redução de custos. Segundo o Metrô, o consumo de eletricidade já caiu 10%. Com economia de energia proveniente da iluminação natural e das novas escadas rolantes que diminuem sua velocidade quando não há usuários, o Metrô espera economizar, por ano, cerca de R$ 200 mil por estação.
Na rua Consolação, a estação Paulista, revestida com cerâmica azul e grades alaranjadas na fachada, ergue-se a uma altura de um edifício de quatro andares.
Fonte: Agora S. Paulo
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