O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, adiantou, nesta quarta-feira, que a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e a Rua Barata Ribeiro ganharão faixas exclusivas para os ônibus a partir de janeiro, monitoradas eletronicamente para impedir a invasão por carros particulares. Segundo ele, isso permitirá aumentar a velocidade dos veículos e reduzir a frota em circulação. O modelo é parecido com o corredor criado recentemente na Alameda São Boaventura, em Niterói. A ideia é fazer o mesmo em Campo Grande, nas avenidas Cesário de Melo e Santa Cruz.
- A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) está terminando os estudos para implantar o projeto piloto de Copacabana. É possível que isso implique alterações na circulação viária do bairro, para garantir uma maior fluidez para os coletivos. Por isso, vamos iniciar o projeto durante as férias escolares, para reduzir o impacto no trânsito. Isso implicará mudança de hábitos não apenas dos motoristas, mas também dos pedestres. Se um usuário quiser embarcar num táxi, passará a ter que fazê-lo pelo lado esquerdo das vias, por exemplo - explicou Alexandre Sansão.
O secretário acrescentou que a CET-Rio estuda a implantação de um total de 20 corredores de tráfego. Em todos, serão empregados apenas ônibus comuns. De brincadeira, Sansão batizou o sistema como BRS (bus rapid service, ou serviço rápido por ônibus). O modelo de operação com corredores, porém, pode ser diferente do proposto para Copacabana. Na lista de novos corredores em fase de estudo pela CET-Rio, estão, entre outros, um ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (via Linha Amarela); outro entre Tom Jobim-Ilha do Governador-Centro; um Barra-Botafogo (via Autoestrada Lagoa Barra e Rua Jardim Botânico); e outro Barra-Praça Saens Peña (via Alto da Boa Vista).
Assinatura de contrato com consórcios vencedores de licitação ainda sem data
- A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) está terminando os estudos para implantar o projeto piloto de Copacabana. É possível que isso implique alterações na circulação viária do bairro, para garantir uma maior fluidez para os coletivos. Por isso, vamos iniciar o projeto durante as férias escolares, para reduzir o impacto no trânsito. Isso implicará mudança de hábitos não apenas dos motoristas, mas também dos pedestres. Se um usuário quiser embarcar num táxi, passará a ter que fazê-lo pelo lado esquerdo das vias, por exemplo - explicou Alexandre Sansão.
O secretário acrescentou que a CET-Rio estuda a implantação de um total de 20 corredores de tráfego. Em todos, serão empregados apenas ônibus comuns. De brincadeira, Sansão batizou o sistema como BRS (bus rapid service, ou serviço rápido por ônibus). O modelo de operação com corredores, porém, pode ser diferente do proposto para Copacabana. Na lista de novos corredores em fase de estudo pela CET-Rio, estão, entre outros, um ligando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (via Linha Amarela); outro entre Tom Jobim-Ilha do Governador-Centro; um Barra-Botafogo (via Autoestrada Lagoa Barra e Rua Jardim Botânico); e outro Barra-Praça Saens Peña (via Alto da Boa Vista).
Assinatura de contrato com consórcios vencedores de licitação ainda sem data
A prefeitura ainda não decidiu quando será assinado o contrato com os consórcios cariocas que venceram a concessão da operações dos ônibus do Rio de Janeiro. Alexandre Sansão espera que isso ocorra nos próximos 15 dias, mas ainda há impasses jurídicos para a conclusão do processo. Um dos itens do edital de licitação prevê que as empresas recolham um valor simbólico (0,01%) de Imposto Sobre Serviços (ISS). Hoje, elas recolhem 2% e teriam abatimento no imposto para se ressarcir dos investimentos que precisarão fazer durante a concessão. Isso inclui comprar veículos articulados para os futuros BRTs (corredores de ônibus articulados), que a prefeitura planeja que estejam operando até os Jogos Olímpicos de 2016; para a Transcarioca (ligação Barra-Aeroporto Tom Jobim); para a Transoeste (Barra-Guaratiba); e para a Transolímpica (Barra-Deodoro). A redução do imposto, que implicará uma renúncia fiscal de R$ 33 milhões por ano, depende da aprovação de um projeto de lei enviado pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara dos Vereadores em meados do mês passado, quando a concorrência já estava em andamento.
A partir da assinatura dos contratos, os consórcios terão 60 dias para implantar o bilhete único.
A partir da assinatura dos contratos, os consórcios terão 60 dias para implantar o bilhete único.
O bilhete único municipal, quando entrar em operação, valerá inicialmente apenas para os ônibus não equipados com ar-condicionado. Mas os consórcios terão autonomia para decidir se, mesmo assim, adotarão o sistema em algumas linhas, sem custo adicional para os usuários.
Fonte: Extra Online
Fonte: Extra Online
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