A Câmara Municipal de Goiânia aprovou ontem em primeira votação e por unanimidade, projeto de lei (PL-84/09) que prevê o retorno dos cobradores de ônibus no transporte coletivo de Goiânia. A intenção é desfazer o acumulo de funções dos motoristas, no qual o projeto relata ser o único responsável pelo veículo. Para a lei entrar em vigor o projeto deve passar por uma nova votação na Câmara e posteriormente ser aprovado pelo Executivo.
Ainda de acordo com o projeto, as empresas ficam obrigadas a contratarem os cobradores. As que descumprirem e manter a dupla função do motorista terá sua concessão suspensa. O prazo de adaptação estabelecido, caso a lei seja aprovada, é de, no máximo, 60 dias.
Presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (CMTC), Marcos Massad considera o projeto um retrocesso. “Acredito que isso não será aprovado pela Prefeitura. Os motoristas hoje não são obrigados a liberar a catraca para estudantes e passageiros idosos”, declarou. O Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), estava em uma reunião em Brasília e não pode comentar sobre o assunto com a reportagem. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato das empresas do Transporte Coletivo, (Sintrans), a diretoria ainda irá tomar conhecimento sobre o projeto para posicionar sobre o assunto.
O Projeto de lei é de autoria da vereadora Tatiana Lemos (PDT), que acredita ser estressante a rotina dos motoristas de ônibus. “Eles são os únicos responsáveis pelo veículo, é impossível tomar conta de tudo e ainda prestar atenção no trânsito”, defendeu. A vereadora defende a volta do cobrador de ônibus para facilitar tanto a vida do motorista como do usuário. “Será uma espécie de fiscal que irá facilitar a aquisição de sitpass, ficará responsável também por manter a organização no interior do ônibus”, disse. Para ela, o motorista deve se preocupar exclusivamente com o trânsito. “A função de uma outra pessoa dentro do ônibus não é só liberar passagem e sim fiscalizar.”
Em defesa, Tatiana Lemos diz ser um retrocesso a situação atual do transporte coletivo da Capital. A vereadora não defende o fim do sit pass e nem das catracas automáticas. “Não tem nenhum usuário satisfeito com o transporte coletivo de Goiânia”, frisou. O Sindicato dos Motoristas do Transporte Coletivo de Goiânia, ressalta que não tem influência sobre o projeto, mas que o assunto é bem-vindo quando se trata do acumulo de funções tão debatido por todos os motoristas dos coletivos de Goiânia.
Ontem pela tarde a fisioterapeuta Nátila Freire, 25, apoiou o projeto de lei que prevê a volta dos cobradores de ônibus. Nátila utiliza o transporte coletivo diariamente é se irrita com os transtornos causados pela falta de alguém que auxilie o fluxo de passageiros na entrada dos ônibus. “Muita gente coloca o sit pass de forma errada. Se isso acontece a catraca trava e o motorista não para nos pontos”, reclamou. Além disso Nátila apóia a volta dos cobradores devido a oportunidade de emprego para a população. “Tem muita gente que precisa trabalhar essa seria mais uma boa oportunidade”, defendeu.
Considerando que a frota do trasporte coletivo que atende a região metropolitana é de aproximadamente 1,3 mil veículos, cerca de 2,5 mil vagas devem ser abertas.
Muitos usuários apoiam a volta dos cobradores e não se preocupam com a violência. A fonoaudióloga, Nilva Rosa de Freita, 39, é a favor da presença de uma outra pessoa responsável pelo ônibus. “Já fiquei sem poder me locomover porque não tinha comprado o sit pass e não havia nenhum lugar para comprar”, reclamou. Sobre a violência ela disse que “existe em todo lugar”.
A enfermeira Edna da Silva, 49, também quer os cobradores de volta. Para ela, a entrada do ônibus é um tumultuo, “as vezes tem mais gente antes da catraca do que dentro do ônibus”, disse.
Fonte: Jornal o Hoje
Ainda de acordo com o projeto, as empresas ficam obrigadas a contratarem os cobradores. As que descumprirem e manter a dupla função do motorista terá sua concessão suspensa. O prazo de adaptação estabelecido, caso a lei seja aprovada, é de, no máximo, 60 dias.
Presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (CMTC), Marcos Massad considera o projeto um retrocesso. “Acredito que isso não será aprovado pela Prefeitura. Os motoristas hoje não são obrigados a liberar a catraca para estudantes e passageiros idosos”, declarou. O Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), estava em uma reunião em Brasília e não pode comentar sobre o assunto com a reportagem. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato das empresas do Transporte Coletivo, (Sintrans), a diretoria ainda irá tomar conhecimento sobre o projeto para posicionar sobre o assunto.
O Projeto de lei é de autoria da vereadora Tatiana Lemos (PDT), que acredita ser estressante a rotina dos motoristas de ônibus. “Eles são os únicos responsáveis pelo veículo, é impossível tomar conta de tudo e ainda prestar atenção no trânsito”, defendeu. A vereadora defende a volta do cobrador de ônibus para facilitar tanto a vida do motorista como do usuário. “Será uma espécie de fiscal que irá facilitar a aquisição de sitpass, ficará responsável também por manter a organização no interior do ônibus”, disse. Para ela, o motorista deve se preocupar exclusivamente com o trânsito. “A função de uma outra pessoa dentro do ônibus não é só liberar passagem e sim fiscalizar.”
Em defesa, Tatiana Lemos diz ser um retrocesso a situação atual do transporte coletivo da Capital. A vereadora não defende o fim do sit pass e nem das catracas automáticas. “Não tem nenhum usuário satisfeito com o transporte coletivo de Goiânia”, frisou. O Sindicato dos Motoristas do Transporte Coletivo de Goiânia, ressalta que não tem influência sobre o projeto, mas que o assunto é bem-vindo quando se trata do acumulo de funções tão debatido por todos os motoristas dos coletivos de Goiânia.
Ontem pela tarde a fisioterapeuta Nátila Freire, 25, apoiou o projeto de lei que prevê a volta dos cobradores de ônibus. Nátila utiliza o transporte coletivo diariamente é se irrita com os transtornos causados pela falta de alguém que auxilie o fluxo de passageiros na entrada dos ônibus. “Muita gente coloca o sit pass de forma errada. Se isso acontece a catraca trava e o motorista não para nos pontos”, reclamou. Além disso Nátila apóia a volta dos cobradores devido a oportunidade de emprego para a população. “Tem muita gente que precisa trabalhar essa seria mais uma boa oportunidade”, defendeu.
Considerando que a frota do trasporte coletivo que atende a região metropolitana é de aproximadamente 1,3 mil veículos, cerca de 2,5 mil vagas devem ser abertas.
Muitos usuários apoiam a volta dos cobradores e não se preocupam com a violência. A fonoaudióloga, Nilva Rosa de Freita, 39, é a favor da presença de uma outra pessoa responsável pelo ônibus. “Já fiquei sem poder me locomover porque não tinha comprado o sit pass e não havia nenhum lugar para comprar”, reclamou. Sobre a violência ela disse que “existe em todo lugar”.
A enfermeira Edna da Silva, 49, também quer os cobradores de volta. Para ela, a entrada do ônibus é um tumultuo, “as vezes tem mais gente antes da catraca do que dentro do ônibus”, disse.
Fonte: Jornal o Hoje
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