O sistema de transporte do Brasil é caótico e atrasado, como é de conhecimento geral. Historicamente, deu-se ênfase na construção de rodovias em detrimento da implantação de ferrovias, visando ao transporte de cargas e de pessoas; com isso, não se explorou com inteligência o perfil geográfico do nosso imenso território. Resultado: paga-se um alto preço para a manutenção do sistema rodoviário brasileiro e, pior, não há verbas suficientes para esta manutenção. De outro lado, vê-se que somente um sistema municipal de transporte ainda mantém um grau de qualidade suportável no Brasil: trata-se daquele implantado em Curitiba. Ali se tem um bom transporte público, com as estações-tubos e os "ligeirinhos e articulados". É tão bom e funcional que não foi preciso a implantação, até agora, de metrô.
No mundo, destacam-se em extensão os metrôs de Moscou - com 340 KM; Tokyo - 281 KM; Seul - 278 KM; Cidade do México - 202 KM; Nova York - 371 KM; Paris - 211 KM; Osaka - 114 KM; Londres - 415 KM; Hong Kong - 82 KM; e São Petersburgo - 110 KM.
Só para se ter uma ideia, o metrô do Rio tem cerca de 42 KM . Veja que mesmo com a construção do eixo alternativo da linha 2 (Pavuna-Botafogo) diminuindo o fluxo de pessoas na Estação do Estácio, a demanda/hora, sem apelação, liquidou a oferta/hora. Resultado: a hora do rush relembra-nos aquela de anos atrás dos velhos trens da Central do Brasil.
A conclusão a que se chega é que não adianta enfeitar o pavão das linhas existentes, como se faz no Rio, visto que a solução se situa na construção efetiva de novas linhas cortando os pontos cardeais de nossa cidade, com a maior brevidade possível, porquanto dentro de cinco anos o metrô tenderá a ficar mais lento (mais paradas e problemas técnicos); com maior demanda e com desgastes estruturais. O resto é incompetência e falta de vontade política.
No mundo, destacam-se em extensão os metrôs de Moscou - com 340 KM; Tokyo - 281 KM; Seul - 278 KM; Cidade do México - 202 KM; Nova York - 371 KM; Paris - 211 KM; Osaka - 114 KM; Londres - 415 KM; Hong Kong - 82 KM; e São Petersburgo - 110 KM.
Só para se ter uma ideia, o metrô do Rio tem cerca de 42 KM . Veja que mesmo com a construção do eixo alternativo da linha 2 (Pavuna-Botafogo) diminuindo o fluxo de pessoas na Estação do Estácio, a demanda/hora, sem apelação, liquidou a oferta/hora. Resultado: a hora do rush relembra-nos aquela de anos atrás dos velhos trens da Central do Brasil.
A conclusão a que se chega é que não adianta enfeitar o pavão das linhas existentes, como se faz no Rio, visto que a solução se situa na construção efetiva de novas linhas cortando os pontos cardeais de nossa cidade, com a maior brevidade possível, porquanto dentro de cinco anos o metrô tenderá a ficar mais lento (mais paradas e problemas técnicos); com maior demanda e com desgastes estruturais. O resto é incompetência e falta de vontade política.
Fonte: O Globo
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