Numa manhã chuvosa, há duas semanas, o sociólogo João Carlos Faria parou num ponto da Rua do Catete e fez sinal para o ônibus 422 (Grajaú-Cosme Velho). Nada demais, não fosse o fato de ele estar numa cadeira de rodas e, a partir daí, ter sido obrigado a contar com a boa vontade do motorista para seguir viagem. Por causa de um caminhão parado, o ônibus ficou a dois metros da calçada. Como o meio-fio era alto e não havia rampa de acesso, foi o próprio motorista quem botou o passageiro no elevador para cadeiras de rodas.
Todo o processo de embarque durou cerca de três minutos. A demora, no entanto, não é o único problema enfrentado por cadeirantes na cidade do Rio, cuja frota de ônibus adaptados aumentou, mas ainda está longe de ser a ideal, segundo João Carlos, que é responsável pelo Setor de Acessibilidade do Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD). E ainda vai levar mais tempo para o sistema entrar na linha: o prazo para que os ônibus urbanos fabricados até 15 de outubro de 2008 estejam adaptados ao regulamento brasileiro de acessibilidade, que terminaria ontem, foi prorrogado até o fim do ano.
São 3.500 ônibus com 100% de acessibilidade
Veículos adquiridos a partir de 16 de outubro de 2008 já saem da fábrica atendendo à norma da acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), foi necessário prorrogar o prazo devido ao atraso na criação dos Organismos de Inspeção Acreditados pelo Inmetro, que darão a certificação aos veículos.
- Os ônibus remodelados têm que estar cadastrados no Denatran e, até o fim do ano, serão certificados - explica Suzy Balloussier, relações-públicas da Fetranspor.
Os ônibus urbanos do Rio deverão oferecer ainda mais facilidades para os deficientes. Segundo o decreto municipal 29.896/2008, a frota estará totalmente adaptada (full accessibility) para portadores de deficiências até 2014. Além de elevador para cadeirantes, terá, por exemplo, bancos para deficientes visuais, espaço para cão-guia e campainha sonora diferenciada. Haverá ainda assentos preferenciais para obesos e piso antiderrapante.
Todo o processo de embarque durou cerca de três minutos. A demora, no entanto, não é o único problema enfrentado por cadeirantes na cidade do Rio, cuja frota de ônibus adaptados aumentou, mas ainda está longe de ser a ideal, segundo João Carlos, que é responsável pelo Setor de Acessibilidade do Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD). E ainda vai levar mais tempo para o sistema entrar na linha: o prazo para que os ônibus urbanos fabricados até 15 de outubro de 2008 estejam adaptados ao regulamento brasileiro de acessibilidade, que terminaria ontem, foi prorrogado até o fim do ano.
São 3.500 ônibus com 100% de acessibilidade
Veículos adquiridos a partir de 16 de outubro de 2008 já saem da fábrica atendendo à norma da acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), foi necessário prorrogar o prazo devido ao atraso na criação dos Organismos de Inspeção Acreditados pelo Inmetro, que darão a certificação aos veículos.
- Os ônibus remodelados têm que estar cadastrados no Denatran e, até o fim do ano, serão certificados - explica Suzy Balloussier, relações-públicas da Fetranspor.
Os ônibus urbanos do Rio deverão oferecer ainda mais facilidades para os deficientes. Segundo o decreto municipal 29.896/2008, a frota estará totalmente adaptada (full accessibility) para portadores de deficiências até 2014. Além de elevador para cadeirantes, terá, por exemplo, bancos para deficientes visuais, espaço para cão-guia e campainha sonora diferenciada. Haverá ainda assentos preferenciais para obesos e piso antiderrapante.
Fonte: O Globo
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