A partir de 4 de setembro, os blumenauenses pagarão R$ 2,57 para usar o transporte coletivo municipal. O reajuste de 11,7% foi anunciado nesta quarta-feira no início da noite pelo Seterb. O valor é o mesmo apontado por auditoria contratada pelo município. Ela levou em conta as planilhas usadas para definir o controverso reajuste de fevereiro, derrubado pela Justiça. O novo decreto, com data de 18 de agosto, estipula que aos domingos a tarifa será de R$ 1,50 e a do vermelhinho, R$ 3,20.
De acordo com o presidente do Seterb, Rudolf Clebsch, o aumento segue as determinações da sentença judicial que suspendeu o aumento anterior, de R$ 2,30 para R$ 2,55. Entre outras mudanças, foram excluídos da conta investimentos futuros em terminais e a aquisição de novos ônibus. O decreto de fevereiro, questionado por duas ações civis públicas (movidas pela Associação Catarinense de Defesa dos Direitos Constitucionais (ACDC) e pela Associação dos Moradores da Rua Coripós), foi considerado irregular pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, Osmar Tomazoni.
Entre os motivos estavam o custo diferenciado para quem pagava em dinheiro (tarifa embarcada), a falta de um processo administrativo padrão de avaliação das planilhas e a ausência de um estudo para comprovar que o valor era compatível com a renda da população. O decreto divulgado ontem não menciona tarifa embarcada, o Seterb garante ter adotado um padrão de análise e baseado os novos valores em um estudo da Furb sobre a capacidade de pagamento do blumenauense. Clebsch afirma que a maneira como serão compensados investimentos futuros do Consórcio Siga ainda será analisada.
Troco
Sobre o troco de R$ 0,03 que a nova tarifa irá gerar, Clesbch não vê problemas, já que a maior parte dos usuários paga com cartão.
- Cerca de 80% dos usuários usam o Cartão Siga. Vamos intensificar a campanha pelo uso do cartão. Ele evita gasto de tempo dentro do ônibus - afirma o presidente da autarquia.
O presidente da ACDC, o advogado Ivan Naatz, diz que pretende analisar a auditoria que apontou o valor de R$ 2,57. Terça-feira Naatz levantou questionamentos sobre a tarifa de 2009. Ele afirmou que faria denúncia ao Ministério Público e que ingressaria com ação civil pública. A reportagem do Santa procurou o presidente do Consórcio Siga, Humberto Sackl, mas não obteve retorno das ligações.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
De acordo com o presidente do Seterb, Rudolf Clebsch, o aumento segue as determinações da sentença judicial que suspendeu o aumento anterior, de R$ 2,30 para R$ 2,55. Entre outras mudanças, foram excluídos da conta investimentos futuros em terminais e a aquisição de novos ônibus. O decreto de fevereiro, questionado por duas ações civis públicas (movidas pela Associação Catarinense de Defesa dos Direitos Constitucionais (ACDC) e pela Associação dos Moradores da Rua Coripós), foi considerado irregular pelo juiz da Vara da Fazenda Pública, Osmar Tomazoni.
Entre os motivos estavam o custo diferenciado para quem pagava em dinheiro (tarifa embarcada), a falta de um processo administrativo padrão de avaliação das planilhas e a ausência de um estudo para comprovar que o valor era compatível com a renda da população. O decreto divulgado ontem não menciona tarifa embarcada, o Seterb garante ter adotado um padrão de análise e baseado os novos valores em um estudo da Furb sobre a capacidade de pagamento do blumenauense. Clebsch afirma que a maneira como serão compensados investimentos futuros do Consórcio Siga ainda será analisada.
Troco
Sobre o troco de R$ 0,03 que a nova tarifa irá gerar, Clesbch não vê problemas, já que a maior parte dos usuários paga com cartão.
- Cerca de 80% dos usuários usam o Cartão Siga. Vamos intensificar a campanha pelo uso do cartão. Ele evita gasto de tempo dentro do ônibus - afirma o presidente da autarquia.
O presidente da ACDC, o advogado Ivan Naatz, diz que pretende analisar a auditoria que apontou o valor de R$ 2,57. Terça-feira Naatz levantou questionamentos sobre a tarifa de 2009. Ele afirmou que faria denúncia ao Ministério Público e que ingressaria com ação civil pública. A reportagem do Santa procurou o presidente do Consórcio Siga, Humberto Sackl, mas não obteve retorno das ligações.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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